𝗗𝗘𝗭𝗘𝗡𝗢𝗩𝗘

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𝗔𝗟𝗔𝗡𝗘 𝗗𝗜𝗔𝗦

Sexta-feira.

Faz duas semanas que eu tô em Belém e até agora eu me diverti bastante. Fui nos meus lugares favoritos, tirei foto e filmei para depois postar no Instagram e no TikTok.

Durante a semana eu tive que me segurar, me distrair com tudo para não procurar o Wagner no Instagram porque eu tava doida, louca para desarquivar ele do meu WhatsApp e ler as suas mensagens.

Eu queria saber como ele tá, o que ele tá fazendo, se ele tá bem porque num dia qualquer da semana passada, ele simplesmente parou de me ligar e mandar mensagem.

Liguei pro Humberto e ele falou que não viu mais o Wagner desde aquele dia na casa dele. Fiquei preocupada.

Será que aconteceu alguma coisa?

Ouvi alguém bater na porta e me levantei do sofá indo atender.

— O que você tá fa...

Não terminei de formular a frase pois no mesmo instante que abri a porta o Wagner me agarrou com força nos seus braços fortes beijando a minha boca como se a sua vida dependesse disso! Eu assustei porque não consegui raciocinar direito o que tava acontecendo, mas meu cérebro dizia: beija ele! Então eu o beijei como se a minha vida também dependesse daquilo.

O meu corpo implorava pelo o seu e quanto mais ele me apertava contra o corpo dele, mais eu me sentia segura e com tesão!
Wagner mordeu meu lábio com um pouco de força apertando a minha bunda.

Lembrei do que ele fez e o empurrei para longe.

— O que você tá fazendo aqui? — perguntei com a respiração ofegante.

— Eu preciso conversar com você Alane, por favor me escuta! — pediu quase implorando!

— Eu não quero falar com você, eu já disse!

Wagner me puxou pela cintura retomando o beijo, mais intenso, e apertando a minha nuca com força.

Gostei disso, não nego! Mas se ele pensa que é fácil, ele tá enganado!

— Sai! — o empurro de volta querendo a sua boca na minha e o seu corpo no meu — Vai lá com a vagabunda da Bella Camero!

— Eu não amo a Bella! Caralho Alane eu já falei pra você que eu te amo! O que eu vou ter que fazer para te provar isso?!

Acho que ele já provou só de vir atrás de mim.

— Eu não sei Wagner, eu não sei! — andei de um lado pro outro totalmente perdida nos meus pensamentos. — O que você quer?

— Você.

Ele ativou uma chave no meu cérebro chamada: foda-se, pulei no seu colo de uma vez e ele me segurou, beijei a sua boca com furor.

— Eu tava morrendo de saudade de você — revelei durante o nosso beijo ardente.

— Eu também tava morrendo de saudade de você. De beijar a sua boca e de sentir o seu cheiro! — Wagner falou beijando o meu pescoço e passando a mão por todo o meu corpo, me levando para a sala e me jogando no sofá.

𝗠𝗘𝗨 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗡𝗧𝗘   Onde histórias criam vida. Descubra agora