sete

132 18 4
                                    

Merlia hudson

O coração é um pequeno órgão que sente tanta coisa, que as vezes fico com medo de ele parar por tanta emoção guardada e aflorada. Ele se dividir em tantas emoção, que acelerar do mesmo jeito para todas aquelas que são intensas. Como ansiedade, amor, medo e paixão...

A paixão ela é diferente do amor, a paixão é um sentimento de atração, um sentimento ao mesmo tempo avalassador e momentâneo. O amor não, ele é traquilo, adaptavel e que evolui ao longo prazo.

E eu acho que eu sinto os dois, por duas pessoas! Oque é errado e infiel da minha parte. Não deveria sentir paixão pelo dominic, oque me conforta é que isso deve ser momentâneo por ele ter me acolhido quando mais precisei.

E também por ele ter virado meu amigo. Agora mesmo estou deitada em sua cama, desenhando em uma folha de papel que achei em sua mesa do quarto. Não sei em que momento comecei desenhar seus olhos e terminei eu seu cabelo.

Dou uma risadinha, eu sou posso está ficando louca mesmo. Vira amiga de um mafioso russo, ainda está na casa dele. Ouço a porta sendo aberta, e ele entrar parecendo irritado.

- dominic...? - ele se vira na minha direção. - aconteceu algo? Está bravo?

- negócios! Apenas. - começa a retirar sua camisa de botões. Arregalo os olhos e os fecho de imediato. - que foi?

- você aí ficando pelado. - o sinto se aproximar. - dominic? Oque está fazendo? - ele fica em silêncio.

- você me desenhou? - abro os olhos e vejo ele com o papel na mão. Meu rosto esquentar e começo a ficar vermelha.

- não! - me levanto no sobressalto e pego o papel de sua mão. - curioso! - ele rir, e eu fico séria. - aí não é você! Aí é.... um ator do filme que vi. - invento uma história boba, e ele rir de escárnio.

Ele termina de retirar a camisa, logo depois a calça. Eu abro a boca em perfeito "o" pela audácia dele, que descarado! Ficando pelado na frente de uma mulher.

- dominic! - tapo os olhos com a mão.

- que é? - rir. - não tenho culpa se você está no meu quarto e eu preciso tomar banho. - retiro a mão dos olhos e os reviro.

- idiota, pedisse que eu saia. - começo a arrumar a bagunça da cama. Pelo canto do olho vejo seu corpo de cueca, ele tem várias tatuagens, várias pelo seu braço, uma fênix nas costas e um símbolo estranho perto do peito, um sol em formato estranho.

- quer desenhar também, fica a vontade. Todo seu. - rir, e eu reviro os olhos pela idiotice dele. Após arrumar a cama, saio de seu quarto indo em qualquer direção.

••••••••••••••••••••

Estou conversando com dimitri, um dos irmãos de dominic. Ele é do mesmo tamanho que o irmão, tem os cabelos pretos em um corte baixo e os olhos são de um castanho escuro.

Acabei me batendo com ele quando sair do quarto, mas o conheci mais cedo quando vi procurar pelo seu irmão. Ele me contou que ainda tem mais dois irmãos o Deric e Daniel. Percebi que todos eles tem inicial com a letra D, interessante.

- o Daniel é o mais novo, ele tem vinte e um, o deric é o segundo mais velho tem vinte e nove, e eu vinte e seis. - sorrir, bebendo sua taça de vinho. - o dominic o velhote chato tem trinta.

- não é tão velho. - rio. - ele é meio rabugento, talvez seja isso que o envelheça. - caímos na gargalhada. - eu tenho vinte e um também.

- eu ouvir tá merlia. E velhote é o seu pai dimitri. - diz o rabugento, ele estava tão elegante e cheiroso como sempre.

- o mesmo que o seu. - dimitri rir. - eu espero que sua namorada não se assuste com a nossa família.

- eu... não sou...

- se ela conheceu você, não irá se assustar com o resto. - dominic sorrir pra irmão, que lhe dá o dedo do meio.

- nestante você vai conhecê-los merlia, teremos uma noite de poquer com alguns amigos próximo. - dimitri se serve de mais vinho.

- ah... eu não quero atrapalhar. - me levanto. - acho melhor eu ir pra casa.

- você não vai a lugar nenhum merlia. Sente-se. - manda o velhote rabugento.

- você não manda em mim. - bufo.

- então testa. - diz encostado no balcão da cozinha me olhando. Lhe dou língua e sigo pro seu quarto.

Acabo de sentar na cama e escuto a porta sendo aberta. Ele entra e vai até o closet. O sigo e vejo um grande closet com diversas roupas de variadas cor.

- não queria ficar incomodando vocês.

- e não vai, somente fica quietinha no seu canto. - olha alguns relógios no armário no meio do closet.

Aponto pra um de prata charmoso e bem detalhado.

- esse aqui é lindo. - digo. - ficaria ótimo com sua roupa. - ele me olha e depois assente pegando o relógio. Ele o coloca e depois sai do quarto.

Na sala de estar, consigo avistar dois homens não conhecidos por mim, conversando com dimitri. Eles também são altos, um branco com cabelos loiros até os ombro, e o outro é negro com o cabelo baixo.

Dominic se aproxima deles e os comprimenta, eles conversam sobre algo e logo depois se servem de uísque. Dimitri me ver e me chama. Vejo os de cabelo loiro sorrir pra mim.

- quem é a gatinha? - sorrir galanteador.

- fecha a cara que não é pro seu bico Mancinni. - diz dominic pro tal Mancinni dos cabelos loiros.

- essa é merlia. - sorrio pra eles. - merlia esses são Bruno d'angelo e Alexander Mancinni. - dimitri me apresenta o homem dos cabelo baixo e o loiro.

- olá. - minha voz saiu tímida.

- olá merlia, um prazer conhecê-la. - diz Bruno.

- prazer também merlia. - Mancinni pisca pra mim e segura minha mão depositando um beijo. Dominic revira os olhos e puxa minha mão.

- está com fome merlia? - pergunta me levando até a cozinha. Assinto, e ele começa a preparar. Me sento no banquinho do balcão e vejo os rapazes de longe conversando.

A companhia toca e dimitri vai atender, mais cinco rapazes entra e eles começam a se cumprimentar. Dois rapazes parecidos com dimitri e dominic se aproxima da cozinha, e eu começa a entender que podem ser o outros irmãos.

- dominic grecco.- um homem de estatura média, cabelos pretos ondulados igual de dominic fala.

- Daniel grecco. - ele diz o seu mesmo sobrenome e prevejo que são mesmo irmãos.

Eles se cumprimenta com um aperto de mão. O outro mais alto, tem cabelos baixo, o rosto em uma carranca e uma tatuagem em seu antebraço cumprimenta dominic com um aperto de mão e um tapinha nas costas.

- deric grecco, pensei que não viria. - diz dominic ao meu lado.

- ele teve que vim, viu que a vida de troca fraldas não era boa. - Daniel rir.

Eu acabo rindo também sem saber oque é, o tal deric me olhar e levanta as sobrancelhas. Ele é muito sério, já o Daniel sorrir pra mim. Dominic o olha de volta o encarando.

- essa é merlia. Merlia, esses são meus irmãos Daniel e deric. - dominic me apresenta eles. Os comprimento, mas deric não retribui. Contenho minha mão de volta sem graça pela situação.

- ele é assim mesmo, rabugento igual a dominic. - Daniel faz graça. - prazer em conhecer você merlia, desculpa oque vou falar, mas sua beleza é radiante. - sorrir pra mim, e eu retribuo vermelha.

- Merlia não é pro seu bico Daniel, deixe a em paz. - dominic o repreende sério e grosso.

•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Votem e cometem! Até a próxima.

Merlia Onde histórias criam vida. Descubra agora