dezenove

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Merlia hudson

Três dias depois

Estamos a alguns dias aqui, podendo dizer o quão maravilhoso está sendo. Consigo dizer de tudo e mais um pouco o que está acontecendo na semana.

Dominic dormindo mais e descansando também, tirando algumas ligações que ele recebe. Mas entendo que pode ser algo importante. Também tem a dona Célia, uma senhora maravilhosa que conheci aqui, uma  diarista que vem fazer seu trabalho uma vez na semana, mas super gente boa. E o senhor Beto, o jardineiro da casa.

Estou mais pretinha por causa da praia e também com marquinha. Meu cabelo que está pedindo socorro, depois de tanto nadar. Mas estou amando tudo mesmo assim.

Dominic me deu uma tartaruga marinha de presente, oque eu amei. Ele disse que de tanto eu falar ou assistir documentários, me presenteou com uma, que coloquei o nome de tody. Mas dominic odiou, falando ser um nome sem criatividade.

Não liguei, porque ele cobinou com esse nome.

Agora estou na cozinha vendo dona Célia cozinhar, ela é uma cozinheira de mão cheia. Por ela já provei de tudo, até comida que não conhecia. Ela é muito experiente nesse ramo da cozinha, qualquer pessoa saberia pelo cheiro que exala aqui.

- a senhora tem muito tempo nessa casa? - pergunto a observando.

- sim querida, desde quando o menino dominic tinha oito anos. - fala mexendo algo na panela.

- ah sim, então você conhece bastante ele. - presumo o fato.

- sim, o criei praticamente. - parece recordar de algo. - vivia correndo por essa praia empinando pipa ou se não jogando bola. - sorrir e eu também. - mais isso somente quando o senhor grecco não estava em casa.

- ele era ruim? - pergunto pela sua cara ao citar o pai de dominic.

- um homem horrível como pai e marido. Vivia batendo em dominic por erros bobos, ou até em sua esposa dona Daphene. - minha boca se abre em choque.

- nossa...

- meu menino vivia com feridas em algumas partes do corpo, mas nem sempre eu pude cuidar dele, já que não morava fixamente aqui. - seus olhos demonstram a tristeza.

- não sabia disso, então o dominic sofreu demais. - deduzo.

- e como... ele sempre defendia os irmãos do pai, até a mãe. - diz com a voz melancólica. - minha querida cuide dele muito bem, não o machuque tabom. Ele já sofreu demais nessa vida.

- hurum..

- você o ama? - pergunta na lata, oque vem corroendo dentro de mim.

- eu não sei explicar muito bem dona Célia, eu tenho tantos sentimento dentro de mim, que ao se referir dominic fico confusa. - digo a verdade.

Ela suspira e vem até mim, suas mãos delicadas tocam a minha, e eu a olho com meus olhos confusos. Eu realmente preciso conversar com alguém, nunca fiquei tanto tempo sem colocar pra fora como estou agora.

- se você não se sente bem ou confortável ao lado do meu menino, fuga em quanto é tempo. Não quero se torne uma segunda dona daphene. - diz, e eu a olho ainda sem entender. - eu sei que meu menino não é ruim, mas ele teve uma criação ruim do pai... então não quero que você se machuque no futuro por não corresponder os sentimento dele.

Assinto ainda tentando assimilar suas palavras.

- tente o conhecer, acredito que tem muito mais do que a casca grossa dele. - solta minha mãe e acaricia meus cabelos.

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⏰ Última atualização: Nov 05 ⏰

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