dezesseis

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Dominic grecco

A palavra pra me descrever agora é, relaxado. Tanto pela noite incrível, quanto por acordar ao seu lado e ver seu lindo rosto sereno descansado do meu no meu ombro. Toco seu dedos e imagino qual anel ficaria ideal pra fazer se tornar minha pra sempre.

A vejo sua respiração mudar, e seus olhos abrir. Ela tenta se adaptar ao claro do quarto e depois me olha. Seu sorriso pequeno me faz sentir algo por dentro. Ainda acariciando seus dedos, a beijo na testa e depois no rosto.

- bom dia. - ela diz.

- bom dia. - a respondo de pronto. - como está? - Pergunto me levantando.

- muito bem. - se levanta também.

Fui até o banheiro fazer minhas higienes, e ela vai até a pia escovar os dentes. Retiro meus short e entro no Box,  a água está fria, mas ótima pra relaxar pro dia de hoje.

- preciso que compre a pílula. - a ouço dizer. Me recordo de ontem não usarmos proteção. Assinto pra ela através do vidro.

Depois do banho, fui ao closet e pedir pra uma das empregadas trazer a pílula, elas acataram meu pedido, e merlia o tomou. Vou até meu escritório, preciso resolver algumas coisas.

Ao adentrar, verifico alguns documentos das cargas, e as câmaras de segurança que as coloquei. Hoje terei uma reunião com uns dos meus suspeitos, preciso tirar essa história a limpo o mais rápido que eu puder.

- ontem aconteceu algo muito estranho na festa.- fala merlia sem bater na porta.

- cadê a educação?

- desculpa..- fica sem graça.

- prossiga. - falo a observando.

- o senhor leblanc tava nessa festa. - a espero continuar. - O pai do Nicolas.

O pai do Nicolas? Como assim? Pelo que eu investiguei ele não tem envolvimento com a máfia. Preciso fazer uma ligação ao la Costa e descobrir sobre isso.

- ele te viu?

- sim, me perguntou onde estava no Nicolas e com quem eu estava na festa. - fala olhando meus livros na prateleira.

- estranho. - passo a mão pela minha barba por fazer.

- sim, Também achei. - vem até mim. - e o Nicolas, ele ainda está lá embaixo?

Rio, na verdade gargalho. Até parece que iria deixar aquele merdinha vivo. Ela me olha sem entender.

- morto. - digo me levantando, e ela arregala os olhos.

- porque?

- por tudo porra. - minha voz sai irritada. - nunca o deixaria vivo por tudo que fez a você.

- não precisava dominic. - de afasta de mim. - você está virando um assasino.

- eu fui criado pra ser isso amor. - me aproximo dela.

Ela nega com a cabeça ainda incrédula. Seus cabelos negros enrolados, balança no coque, com sua negação sobre o acontecimento.

- preciso que saia do escritório, preciso buscar informações sobre o senhor leblanc. - ela não pensar duas vezes e sai correndo.

Rio, ela terá que se acostumar.

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Horas depois

Estava na sala com os rapazes, não sei como, mas meu irmão derick chegou aqui. Eu sei que ele é meu irmão e não deveria tá desconfiado dele, mas meu pai nunca confiou muito nele.

Até perguntei a dimitri se comentou algo com ele, mas ele disse que não. Então resolvi esperar, qualquer vacilo já sei quem é o fofoqueiro.

Agora mesmo estou em meu escritório pesquisando sobre a vida do senhor leblanc. O senhorzinho tem bastante dinheiro, além de filias em alguns países. Observei denúncias com o seu nome, mas nada que se concretizasse.

Lógico rico do jeito que é. E oque é mais interessante são que as denúncias são feitas por mulheres, algumas por abuso e outras por tráfico. Parece que esse velho tem muito coisa envolvida em seu nome.

Mas nada que o ligue a máfia, igual seu filho estava. Mas eu tenho uma carta na manga.. essas mulheres, preciso conversar com alguma delas.

Saio do escritório, ainda pensando sobre isso. Escuto barulhos de panelas e fixo meus olhos em merlia cozinhando. Parece concentrada, está com meus fones de ouvido e cabelos penteados com se tivesse acabado de sair do banho.

- atrapalho?

Ela não escuta, apenas continua a cozinhar. Me coloco em sua frente, e ela toma susto. Rio de sua cara de espanto, e ela revira os olhos.

- que foi hum? - me olha de lado. - resolveu sair da jaula?

- se falar demais, você que irá pra lá. - pisco pra ela. E ela me dá o dedo do meio. - ousada. - Beijo sua testa e sinto o cheiro de sua comida.

Pela cara parece, muito boa. Acho que essa mulher não tem defeitos. Ela continua a mecher e depois me serve um pouco de vinho. Bebo e como a colher que ela me oferece.

- hummm. - experimento. - tá muito bom. - sinto o sabor magnífico que ficou.

- sério? - me observar com seus olhos sorridentes. Assinto e dou um selinho nela.

- maravilhoso igual você.

Ela fica vermelha, e eu sorrio com isso. Ela termina de preparar tudo, e eu a ajudo colocando a mesa. Jantamos em meio a conversas bobas e risos.

- eu descobrir algo sobre o senhor leblanc. - falo bebendo meu vinho.

- sobre oque? - pergunta curiosa.

- denúncias em seu nome, como abuso e tráfico. - comento, e ela abre a boca chocada. - mas tem algo. - termino meu vinho. - são só mulheres..

- nunca pensei ou desconfiei disso dele. - ela pensar. - também não mantinha muito contato com ele.

- o Nicolas nunca falou nada, sobre a mãe ou sei lá a madrasta?

- não muito, apenas disse que a mãe morreu quando era pequeno e foi criado pela sua babá. - fala passando o guardanapo na boca. - disse que o pai não foi muito participativo em sua vida.

Fala e eu tento ligar os pontos, mas elas não batem no quebra cabeça. Droga! Cada hora uma confusão de ponta solta. Mas algo me diz que esse senhor leblanc tem muito coisa envolvida nessa história.

Retiramos tudo, e ela vai pro quarto. Vou até minha sala e ligo pra Daniel. Preciso que ele investigue essas mulheres para mim o mais rápido possível. Sigo em direção ao quarto e a vejo já dormindo. Sorrio e a cubro com a coberta.

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Desculpa  a demora por atualizar vocês, estava sem criatividade, por isso esse capítulo ruim 👎

Até a próxima.

Merlia Onde histórias criam vida. Descubra agora