oito

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Dominic grecco

Enquanto jogamos poquer, merlia estava na cozinha. Dizendo ela que iria preparar algo pra servir os rapazes, oque eu não gostei nada. Mas a deixei lá pelo menos se distrairia.

- acabou o uísque chefe, pode pegar um vinho da sua adega? - pergunta Mancinni, e eu assinto.

É a vez de dimitri jogar a carta, e logo depois d'angelo joga. Coloco minha última carta e formo um royal flush. Ganhando mais uma vez deles. Daniel em pé ao meu lado resmunga.

- ladrão de merda. - rir de mim, ele se senta no meu lugar pra começar mais uma nova partida.

Eles começam a jogar, e pela leitura corporal deles, dimitri vai ganhar. Eu sou o melhor deles, ninguém me vence no poquer, mas devo confessar dimitri é um bom jogador depois de mim.

- cadê o Mancinni? - pergunto jhon, meu capo que também está jogando.

Verdade, Mancinni está demorando muito pra pegar esse vinho na adega, que nem é complicada de ir. Vou em direção a adega, abro a porta e a luz acende automaticamente mas nada dele por lá, estranho.

Sigo até a cozinha, e merlia também não está por lá. Filho da puta desgraçado, vou até o armazém de alimentos e o vejo agarrando merlia que tenta o empurrar de todo jeito. Me aproximo dele e o puxo pela da gola da camisa dando um murro em seu queixo. Ele cai no chão como um saco de merda e rir.

- domi, como sempre atrapalhando minhas fodas. - rir com a boca sangrando.

- filho da puta, nunca mais encoste nela! Aliás você nunca mais vai encostar. - puxo minha arma com silenciador e atiro em suas duas mãos.

Merlia me olha, e eu a puxo pelo braço a tirando de lá. Ela está gelada como um ar da neve em época de frio.

- Não se preocupe, isso foi apenas um pequeno ferimento, daqui a pouco ele está bem. - a abraço. - depois me conte oque aconteceu. Ok?

Ela assente, e eu a levo até meu quarto. Encho a banheira com água quente e separo um camisa e short pra ela vestir. Chamo minha governanta para cuidar dela, seria melhor nesse momento.

Após deixá-la, sigo até a sala e vejo os rapazes ainda jogando, mas um pouco tensos.

- cara, o Mancinni saiu daqui revoltado e com as mãos sagrando, o d'angelo teve que o ajudar. Oque rolou? - pergunta Daniel.

- o desgraçado estava prestes abusar da merlia. - separo as cartas para a próxima rodada. Estou suando e com a mente confusa.

- ele é um merda. Não sei porque você ainda não deu um fim nele. - jhon fala com dúvidas em seu tom de voz.

- só tava esperando o momento certo.

após várias rodadas e taças de vinho, decidimos encerrar a noite e ir descansar. Amanhã teremos uma reunião em decisão da máfia italiana. Entro no quarto, e procuro por ela, a vejo dormindo no sofá perto da varanda.

Me aproximo e afasto seus cabelos cacheados do rosto, é linda dormindo, tanto quanto acordada. A pego no colo, e a deito na cama, logo depois a cubro com as coberta de seda.

Vou pro banheiro tomar banho, porque depois dessa noite preciso esfriar a cabeça e focar em coisas futuras. Como por exemplo o Nicolas, a psicóloga e Mancinni. Uma coisa de cada vez, até chegar em merlia, que será minha e futura koroleva.

•••••••••••••••••••

Acordo pela manhã e a vejo ainda dormindo do meu lado, lhe dou um pequeno beijo em seus lábios rosados e me levanto. São quatro e meia da manhã, vou ao banheiro tomo um banho rápido e depois visto um dos terno preto dentro do meu closet. Me dirijo até a garagem e entro em minha Mercedes.

Na sala de reunião, me reúno com consigliere dimitri, subchefe deric e o capo jhon. Os outros se sentam, e alguns de servem de bebidas no bar que temos na sala. Oque discutiremos na reunião é quem é a favor da aliança com a máfia italiana, os cicilianos.

- como está Mancinni? - o soldado vendrink pergunta. Um dos nossos, que está desde do começo.

- no porão.

Solta o capo jhon, eu interrogo antes que comecem as perguntas. O soldado Mancinni está em uma pequena sala, com a recepção que ele merece.

- ele infringiu a lei número 15°. - todos começam o falatório. - não importa agora, vamos resolver o motivo da reunião.

E com isso levamos adiante o assunto que estava em foco, de Mancinni eu cuido depois. O tempo considerado na reunião, fez com que conversarmos sobre o tópico central e acertarmos o assunto.

Olho pela câmera de segurança do meu celular merlia levantar e ir até o closet. Sim! Eu tenho câmaras por toda a minha casa.

- chefe? - o soldado vendrink me chama. - a psicóloga está no porão.

- certo.

- acho melhor o senhor ir, ela está gritando muito, nenhum soldado sabe oque fazer. - me olha.

Suspiro, era só oque me faltava agora. Preciso cuidar da merlia depois da psicóloga. Olho o celular novamente e a vejo sentada na mesa desenhando novamente. Tão linda concentrada, preciso mandarem comprar papel e tintas pra ela.

- já estou descendo, de um calmante a ela, ou se não a ameacem. - me levanto. - em meia hora estou lá.

Saio do meu escritório e vou até o estacionamento. Dentro do carro ligo para o Daniel. Preciso que ele faça alguns favores para mim.

- fala velhote. - diz rindo.

- velhote é seu pai, filho da puta! - adolescente de merda. - deveria crescer né Daniel.

- já estou grandinho....

- calaboca porra não começa, vá até lá em casa e cuide da merlia. Preciso...

- oque? - fala desesperado. - eu não vou ser babá de ninguém!

- vai sim! E calaboca novamente. - suspiro já cansado. - você só precisa comprar algumas coisas que vou mandar, e entreter ela. Sei lá vai no shopping.

- com seu cartão né? - pergunta ambicioso.

- sim. - falo e o escuto comemorar. - mas você não vai gastar nada com você. Entendeu?

- ata. Vou sim - diz com audácia. - tchau! - desliga na minha cara.

Ele que me aguarde... está com a mesma rebeldia da merlia. Ligo meu celular, e vejo as câmara do porão, a psicóloga parece está mais calma, está de cabeça baixa e olhos fechados, ótimo! Assim não dará tanto trabalho de responder o necessário.

Abro a porta e o fedor chega nas minhas narinas, Parece que alguém se mijou de medo. Mancinni está em estado deploravel, seus olhos roxos e boca sangrando sem dentes é oque se destaca no rosto.

Seus braços sem mãos, acaba por me deixar sem ideias do que fazer. Não quero perder tempo com ele, Apenas o fazer chegar na morte demoradamente. Me aproximo dele e levanto seu rosto.

- não quero demorar muito, por isso... - enfio o canivete em suas partes e ele grita de dor. - para você aprender a não pensar com com a cabeça de baixo com as mulheres dos outros. - giro o canivete e ele urra mais ainda com lágrimas derramando de seu rosto.

- sempre... sempre odiei você grecco. - diz com a voz por um fio.

- não me surpreende. Se era pra ser surpresa, acho que estraguei. - pego minha arma. - só tava esperando você colocar as assasinhas pra fora. E pelo que eu vi, nem precisou muito esforço da minha parte.

Ele me olha com ódio, mas não ligo muito pro seu olhar, miro em sua testa e atiro, o vendo cair para trás e o sangue espirrar em mim. Mando três soldados cuidar do corpo e limpar a sujeira, preciso correr contra o tempo.

Merlia Onde histórias criam vida. Descubra agora