Romeu e Julieta +13

Capítulo 32.0

🏵"Sou: eu, minha mente e minha alma"🏵

Oioi gentee, superaram? Pq eu não

Boa leitura!
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- hein, Maya? Me responde!- forço-a a responder.

- não, Julieta! Eu nunca vou esquecer do Miguel! Assim como ele deve ter sido tudo para o Lian, pode ter certeza que ele foi mil vezes mais pra mim. E eu nunca vou parar de sorrir porque ele morreu, eu vou sorrir quando lembrar de quando nos conhecemos, de como começamos a namorar, ou da primeira vez que ele falou que me amava. E eu não vou esquecer dele só porque voltei a ser a Maya de antes, antes de conhecer ele. Eu sei que voltei a ser aquela Maya, mas ele ainda está no meu coração, e na minha mente... Não tem como, se esquecer do amor da sua vida. Assim como você nunca se esqueceria do Lian, ou como a Agatha não se esquece do Henrique, eu não vou me esquecer dele. Essa resposta está boa o suficiente?

[...]

Em casa, depois de jantar deito em minha cama. Penso em tudo que aconteceu hoje: Maya se sentando no fundo da sala, distante do grupo. Lian chorando pelo Miguel. A resposta que Maya deu para minha pergunta sobre ela ter parado de pensar no Miguel. E no desabafo do meu namorado.

O mesmo me liga e me pergunta se vou passar lá hoje. Digo que provavelmente não, pois estou cansada.

Assim que desligo me arrependo de dizer aquilo. Mando mensagem para ele dizendo que vou assim que tomar banho.

[...]

- eu sinto saudade dele...

- eu sei, todos nós sentimos.

- as vezes eu penso que deveria ter sido eu no lugar dele, eu deveria ter sentido toda dor que ele sentiu. E passar por tudo que ele teve que passar, lutar por tudo que ele lutou para conseguir sobreviver, mas tudo foi em vão...

- chega!- ele me olha assustado, saindo dos meus braços.- chega de falar sobre coisa triste! Vamos viver, isso ficou no passado. Aconteceu, fazer o que? Você não pode se culpar pelo o resto da vida.

- ou posso...- diz voltando-se para perto de mim.

- acho que ele não gostaria de te ver assim... triste, se culpando. Você simplesmente pode apenas viver, e sem se culpar.

- não tem como... Se eu não soubesse das coisas, acharia que ele ainda estava aqui. E que só não estava falando comigo porque estava ocupado demais, ou escondendo algo para não me preocupar.

- Lian, meu amor, por favor, podemos fazer algo que não seja ser depressivo?

Ele puxa uma coberta que estava sobre nossos pés até o cotovelo. Me aconchego em sua cama, nós tínhamos ido dormir, mas ele não conseguiu pensando na morte do primo, e se culpando por ele ter vindo a falência. Mas não quero ver ele sofrer, quero me divertir, me divertir com ele.

- a gente pode... fazer uma brincadeira...- digo com malícia.

- você tem certeza?

- bom, eu estava pensando nisso a um tempo... E acho que tenho. Eu tenho muita certeza de que eu quero isso. Mas quero ter certeza de que você pensa como eu.

- você não sabe a quanto tempo eu penso nisso. E você não tem ideia do que eu quero.

Meu rosto queima quando ele se aproxima de mim, ficando em cima do meu corpo, imóvel ao seu toque.

Ele me beija, invadindo minha boca. Sua língua pressionava a minha. Seu toque me deixava louca por mais. Passei meus braços por cima de seus ombros, suas mãos puxam meu cabelo com cuidado para não machucar.