Eu amei-te em segredo

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Não precisas de conhecer profundamente alguém para nutrir sentimentos por , mas é a intimidade e a proximidade que torna esse sentimento mais intenso, mais poderoso e tão mais difícil de guardá-lo, enterrá-lo e fingir que não existe, apenas o torna mais vivo"

- Vanderson Manuel da Silva

Ele era oficialmente um homem casado.

Ele, Dambo Omar Alexandre Enitan, o homem descrente no destino e em encontros marcados pelas estrelas, estava ali, sentado com a sua esposa em um forte de cobertas e almofadas construído pelos dois no chão de seu quarto, rindo e bebendo champanhe.

Ele ria daquilo. Ele ria daquele adolescente que sonhava com momentos assim com Sabrina e sussurrava para si mesmo "Nós conseguimos, puto" ele sempre achou que diria isso caso se tornasse juiz do supremo tribunal, mas não, estar casado com Sabrina era igualmente bom, se não, melhor.

- Você acha que teria sido diferente? - perguntou ela.

- Eu acho - retrucou, dando mais um gole de sua taça - mas, para pior.

- Com assim? - indagou ela passando os dedos pelas mãos dele.

- Eu era um idiota na altura - ele admitiu - e tu eras bem carente...

Ela fez um careta mas depois assentiu em concordância.

- Pronto, pronto - disse ela mordendo o lábio inferior - agora estamos juntos.

- Sim - respondeu ele dando um beijo no pescoço dela e pousando lá a cabeça.

- Sabrina de Marques Enitan - murmurou ela sorrindo - ficou bonito, não achas? - ela virou a cabeça para olhar para ele.

- Tudo fica bonito em você - retrucou ele agarrando a mão dele - especialmente, eu.

- Você? - perguntou ela sem entender.

Ele foi descendo as mãos até a zona intima dela.

- O. m-maar - gemeu ela quando ele lhe tocou.

- Eu ficou bem sobre você e melhor ainda, dentro de você, não achas?

Ela cobriu a mão dele com a dela.

- Ou talvez seja você que fica melhor dentro de mim.

Ele esboçou um sorriso lascivo para ela.

- Ai é - sussurrou ao ouvido dela aprofundando-se com os dedos.

Ela soltou um "é" em meio a um arquejo.

Com a outra mão ele subiu até aos peitos dela.

- Você ama brincar com eles - murmurou ela.

- Eu amo amar eles - retrucou ele - e eles são todos meus - sussurrou ele mordendo o lóbulo da orelha dela.

- São todos seus.

- Você é toda minha - disse ele puxando-a para mais perto.

- Eu sou toda tua - retrucou com a voz fraca - toda tua.

Ele mordeu o lábio de baixo. Nada o dava mais prazer que dominar Sabrina.

- Deita na cama. Agora - ordenou.

Ela levantou-se e deitou-se na cama.

- Obediente, gostei - murmurou ele cobrindo-a com o seu corpo - agora vamos compensar os anos perdidos - falou ele descendo com a língua até ao meio das pernas dela.

Ela agarrou firmemente a sua cabeça com uma mão e com a outra agarrava forte os lençóis.

- O-o-m-m-a-ar...

- S-s-i-m? - disse ele em um tom zombeteiro imitando gemidos dela.

- Eu não tenho culpa por seres tão bom no que fazes - resmungou ela na defensiva.

Ele subiu para dar-lhe um beijo.

- Eu amo seus gemidos - disse ele.

Ela riu e ele se alinhou entre ela.

- Amo tanto que...

Preparar

-, ... eu preciso...

Apontar

-, de estar dentro de ti

Partida.

Ele se afundou nela, mergulhando para o oceano profundo e cálido que era o corpo dela. Ela segurava forte ele pelo pescoço e revira os olhos até ficarem brancos - ele nunca se cansava daquela visão - de ver Sabrina se afogar em prazer e pedindo por mais.

Ele tinha achado o pacote completo em Sabrina. Porque:

1) Encontrava nela a sua melhor amiga;

2) Eles eram mágicos na cama;

3) Podiam ficar horas falando de nada;

E o mais importante de tudo

Ele a amava.

Ela virou-o, ficando por cima dele.

- Eu quero sentir o teu sabor - sussurrou ao ouvido dela.

E ela foi descendo e descendo até cair de boca nos mastro dele.

Ele gemeu.

- Sa-Sa-Sa-bri-n-a

Ela levantou o rosto, com uma carinha de safada.

- Agora quem tá gemendo? - perguntou, lambendo-o como um pirolito.

Ele soltou um arquejo pesado.

- Eu - admitiu - continua.

Ele a segurou pela nuca, se deliciando pelo talento natural da sua língua, dessa vez era ele que fechava os olhos sendo dominado pelo prazer.

E em menos de nada ele explodiu na boquinha dela.

- Espera, vou pegar uma toalha para ti - disse soltando um suspiro.

Ela estava toda borrada com uma cara de inocente.

- Você quem quis meter a boca na bomba - disse ele passando a toalha, se divertindo pela imagem dela assim.

Ela se limpou e lançou-lhe um olhar travesso.

- Eu gosto de coisas perigosas - falou, se aninhando a ele.

- E merece ser castigada por isso - retrucou ele passando a mão pelo corpo dela.

E naquela noite eles realmente compensaram pelos anos perdidos. Tanto que nas 24h seguintes, eles ficaram ensonados na cama, alternado entre sono profundos e pequenas sonecas. 

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