O sol ardente do final de mais um verão quente do Rio de Janeiro trazia uma particular e incrível paleta de cores no céu desprovido de qualquer nuvem. Os tons de laranja quase cegavam os condutores dos automóveis que atravessavam a faraônica ponte Rio-Niterói. As gaivotas não pareciam se preocupar muito com isso, voavam despreocupadas, acompanhando a brisa da infeliz baía poluída. Testemunhavam os barcos pesqueiros, balsas, navios cargueiros ou até mesmo a remanescente vida marinha daquela água que um dia certamente fora bela e límpida. Mas não eram os pássaros que chamavam a atenção de uma motorista particular, e sim, o avião que cortava o ar logo acima de sua cabeça, próximo demais para o seu gosto. Seus olhos estreitos, devido à descendência japonesa e de cor preta, observavam aquele grande charuto de metal alado se aproximando do aeroporto Santos Dumont, os mesmos que até trinta minutos atrás estavam caminhando pelo saguão, empenhando-se para não esbarrar nas caóticas pessoas. Contudo, o que lhe dava mais agonia eram as crianças; era difícil de confessar, mas tinha um pouco de inquietação com esses pequenos seres por perto dela. Elas corriam, pareciam ensandecidas, capazes de fazer coisas impensadas, eram rápidas e miúdas, o que tornava ainda mais difícil controlá-las. Dez anos. Essa havia sido a última vez, desde que pisou em solo brasileiro. Tinha se esquecido de como o calor de um lugar tropical poderia ser castigador. Sentia sua nuca levemente pegajosa, mesmo com o ar condicionado ligado, e quando enxergou uma possibilidade, prendeu seu cabelo longo e preto em um rabo de cavalo. Com os dedos longos e de unhas vermelhas direcionou as pás do ar condicionado para si, e o vento acariciou o seu colo desnudo, pois sua camisa social estava com botões abertos. — Que calor desgraçado — reclamou com a sua voz aveludada e calma. Sempre preferiu o frio. Sua última morada lhe dava isso quase que o ano inteiro. Inglaterra era um bom lugar, mas tornou-se um martírio depois do que tudo tinha acontecido. Ela queria mudar, recomeçar, e a melhor maneira de fazer isso acontecer era o susto, o radical. Decidiu voltar para o Brasil em poucos dias, mesmo que todos os seus parentes estivessem mortos ou espalhados demais para que ela tivesse algum tipo de afeto por eles e, agora, tentava se acostumar em dirigir ao lado esquerdo. Lauren Jauregui odiava mudanças, gostava do conforto, do seguro, mas enlouqueceria se continuasse na melancolia em que vivia. Via sua vida definhando em sua frente, enquanto se olhava no espelho e os fios brancos teimavam se tornar mais evidentes do que nunca. Quando Lauren chegou na Região Oceânica de Niterói e atravessou o túnel, abriu as janelas do carro, sentindo uma brisa gostosa do começo da noite. Seu peito gelado, de seios pequenos, subia e descia profundamente, mas seu coração batia forte contra sua caixa torácica, ao ponto de quase doer. Faltava pouco para chegar ao destino, mas manteve-se em uma velocidade segura, não gostava muito de se arriscar. Ligou o rádio e a cacofonia da música metálica deixou-lhe aturdida por alguns segundos. — Merda... — resmungou, ao fazer uma careta. Seus olhos voltaram-se ao celular ligado no banco do carona e seu pescoço estalou. Precisava muito descansar. Apanhou o aparelho e a luz iluminou sua face cansada, mas não menos bela. Os olhos verdes, acompanhavam sobrancelhas grossas e bem feitas, combinando perfeitamente com o seu rosto marcante. Seus lábios eram bem desenhados, passava uma imagem de mulher misteriosa. O cabelo preto, longo, mas no momento estava oleoso. Tentava compreender arduamente o confiável aplicativo de GPS que demarcava em linha vermelha o trajeto restante. Logo abaixo, um ícone de carro cor de rosa se movia vagaroso, demonstrando que seguia de fato o caminho correto. Abaixo dele, uma faixa branca continha alguns dados, e em um deles o tempo que faltava para chegar em seu destino: dez minutos. Realmente, restava pouco para sua nova fase. Após quarenta e cinco anos de vida, decidiu fazer algo extremamente não pensado. Esperava não se arrepender, ainda que parte da sua racionalidade começava a se sentir assim. Ela havia abandonado um lar, e ainda que já não o sentisse assim, havia muita coisa dela impregnado em cada cômodo. Subiu uma ladeira do bairro de Camboinhas e no pico dela, viu Júlia, acenando alegremente na calçada entre duas árvores, à frente do portão automático da casa moderna que se erguia em poderosos dois andares. Bem iluminada e com excesso de luz branca, era blasé, de cor gelo. Não sabia como se sentia ao encará-la. Lauren gostava de lares de pedras, antigas, aquelas que certamente foram pintadas algumas vezes, que havia história. Casas quadradas não tinham isso. Talvez, ela pudesse construir algo ali. Torcia para isso. Precisava. — Se não é a minha escritora preferida! — Normani disse, enquanto Lauren estacionava o carro ao lado da sua amiga de longa data. Lauren a achava uma mulher interessante, bonita. Seus olhos castanhos escuro, sempre contrastados com uma perfeita maquiagem. As roupas caras, destacavam-na, sempre, principalmente pelo senso de moda que Lauren nunca tivera. Ela era uma bela mulher, tinham a mesma idade, foram amigas durante os anos da escola. Conheceram-se quando tinham onze anos e essa foi a única amizade que se perdurou até àquele ponto. Soltou do carro e, quando bateu à porta, sua amiga de longa data a abraçou fortemente. Lauren sentiu o impacto do afeto, arregalando os olhos, sentindo-se presa dentro dos braços de Normani. Seus antebraços ficaram estranhamente erguidos e engoliu em seco. Era bom ver Normani, mas a última vez que alguém a abraçou já não se lembrava. Fazia tempo, e achava um tanto quanto invasivo. Em geral, não estava acostumada muito com contato físico. Já fora mais aberta, mas, depois de tudo, mudara. Demorou um pouco para relaxar, mas aceitou o abraço e o devolveu, certamente, mas acanhado. Relaxou. Concluiu que até que um abraço de sua amiga podia ser bom. — Eu devo estar fedendo, faz algum tempo desde que tomei um bom banho — desculpou-se Lauren ao se afastar um pouco, oferecendo um sorriso pequeno. — Para com isso! — Normani respondeu, dando um leve tapinha no ombro da escritora. — Vamos entrar, quero te mostrar tudo! — Pegou Lauren pelo braço e a arrastou para o portão de ferro preto. — Pera, pera — pediu a escritora, ao fincar os pés sob as pedras de ardósias que formavam um singelo caminho até a entrada. — Eu preciso pegar as minhas malas. — Depois te ajudo, elas não vão sair daí, vamos — insistiu Normani. Sua amiga era dona de uma famosa rede de hotéis, a única que a visitava em seu lar fora do Brasil. A visita anual quase sempre era acompanhada por um amante diferente, seja ele homem ou mulher. Sua baixa estatura e os olhos doces poderiam enganar muitos e, normalmente, faziam isso. Muitos não davam o crédito para ela, até que ficassem frente a frente, enfrentando-a em rodada de negócios ou reuniões que decidiam o futuro de sua empresa. Normani era uma das poucas amigas que Lauren conseguiu manter em sua vida, tinha uma dificuldade extrema de manter pessoas ao seu redor, não era que ela não se importasse, apenas não sabia como fazer isso. Seja qual fosse a situação em que estivesse, sua amiga empresária sempre conseguia aparecer. Então, Lauren se deu por vencida e deixou-se ser carregada pelo braço forte e seguro de sua amiga. Além disso, ela precisava de um pouco de álcool em seu sistema. Abriram o portão de ferro com um ranger singelo; era o preço que se pagava quando morava muito perto do mar, os objetos se destruíam com rapidez. O jardim harmônico continha duas palmeiras a cada lado, sendo iluminadas com pequenos focos de luzes amarelas e flores tropicais que acompanhavam pedras quadradas de ardósia até a porta branca de madeira. Quando a porta foi aberta, o cheiro de maresia, misturado a lavanda, foi sentido. Totalmente iluminada por luzes amarelas, o conceito totalmente aberto surpreendeu Lauren. O único cômodo se dividia em três ambientes espaçosos. A sala de estar tinha um grande sofá bege, uma mesa de centro de vidro e uma televisão, a cozinha continha uma singela ilha central e balcões de granito preto, com armários brancos, mas o que chamou a atenção de Lauren foi a adega que delimitava a sala de estar e a cozinha. A direita a sala de jantar, junto à imensa mesa de madeira escura de oito lugares, seguia uma gigantesca porta de correr de vidro, ligando a uma varanda semi coberta, com uma vista privilegiada de toda praia de Camboinhas. Já ao seu lado, uma escada com degraus de porcelanato e corrimão de vidro unia o segundo andar com outros três quartos, contemplado por um corredor iluminado. Lauren sabia disso, pois havia visto as fotos pelo celular há algumas semanas. Achava a casa um pouco grande demais para ela, mas Normani a convenceu, afinal, aquele local pertencia a sua amiga empresária. Lauren iria a alugá-la, por enquanto, até se arranjar em outro lugar, seja no Brasil ou de volta à Inglaterra. Realmente não sabia. — Vamos beber! Como foi o voo? — perguntou Normani, ao se direcionar à cozinha. — Cansativo, como sempre... mas, Mani, isso é mais do que eu poderia pedir. — A escritora continuou a olhar os detalhes da casa, como o lindo tapete felpudo e cinza sob a mesa baixa de vidro. — Eu falei para você não se preocupar, disse que arranjava tudo — devolveu a amiga em um tom mais alto, enquanto abria um dos armários em cima da pia, que oferecia a linda vista para o mar. — O importante é que você voltou, e vai conseguir colocar essa cabeça para funcionar de novo. Escrever seu próximo best-seller! — Animada, se virou para a amiga, colocando as duas taças de cristais sobre a ilha da cozinha. — Faz três anos que não escrevo nada — informou a escritora, ao colocar sua bolsa em cima do sofá e se dirigir para perto da amiga. — Ué, tá na hora. Você mesmo disse que precisa seguir em frente. — Normani continuou a incentivá-la, enquanto pegava a garrafa de vinho já aberta sobre a pia. — Viver, lembra? — Retirou a rolha encaixada na garrafa e serviu o líquido rosé primeiro para Lauren. — Anos sem fazer isso, não é bom. — Virou a rolha e a levou para o nariz, sorvendo o cheiro do vinho. — Tá gostoso isso aqui... — Eu nem sei por onde começar. — Vindo para cá é um início. Em Londres, você só tinha tristeza. — E o meu trabalho. — Hoje em dia, você pode ajustar tudo pela internet. Sua agente mesmo disse isso — comentou a empresária, ao entregar a taça para Lauren. — Você precisa ver a vida. Eu sei que você tá se tratando, mas não é só de remédio e terapia que a pessoa vive. — Eu sei. — Bufou, sua amiga tinha razão. — Eu só quero ver você bem. — Normani jogou uma piscadela, ao inclinar a taça para frente. — Tintim... — E as duas brindaram. — Aos novos começos. — À tentativa dos novos começos — corrigiu a escritora, levando os lábios à taça. — Sempre negativa. Lauren experimentou o refrescante vinho, aliviada por finalmente ter chegado, não sabia se ainda era o lugar certo, mas a sensação de estar resguardada em algum lugar, distante das paredes de sua antiga casa, era bom. — Sempre realista — disse Lauren, elevando uma sobrancelha e apontando a taça em direção à amiga. — Realmente, está uma delícia. As duas riram. — Essa vista é linda — comentou a escritora, depois da seguinte bebericada. — Você sempre teve bom gosto mesmo. — Andou para as portas de vidro já abertas e foi para a varanda. — Eu sabia que você iria gostar. — Normani veio logo atrás. As duas se debruçaram sobre o parapeito de madeira e o vento beijou a face de ambas. Os olhos atentos de Lauren observavam as ruas contornando as casas, não havia muita movimentação, apenas um carro ou outro, o silêncio se fazia primordial. Gostava disso, significava que poderia se concentrar, ao menos queria se convencer disso, sua casa na Inglaterra era silenciosa também, mas às vezes, podia jurar ouvir a risada melódica dela e aquilo doía demais. Esperava que o som da voz gostosa e do riso alegre e alto ficasse nas paredes de pedra e que não as seguissem até ali. — Então, quando começaremos a sair? Buscar inspiração? Namorar? — perguntou Normani, certamente, sentindo a melancolia de sua amiga. Lauren colocou a mão na lateral do pescoço, apertou levemente, sentindo-o rígido e dolorido. Iria comprar um relaxante muscular, antes que ficasse com torcicolo. Bebeu um pouco mais e voltou a encarar o mar do começo da noite, calmo e manso. Conseguia ouvi-lo apenas um pouco, mas para isso ela precisava prestar bastante atenção. "Estaria ele gelado? Teria algum maluco naquela hora, dando braçadas contra as marolas preguiçosas?" Apostava que sim. Existiam pessoas de todos os tipos. Perguntas assim, sempre apareciam na mente de Lauren. Eram indagações muitas vezes esquisitas. Diziam para ela que isso era o efeito da curiosidade do escritor e que, por vezes, a consumia. Sua cabeça era um lugar estranho de se morar, nem ela a suportava. Por fim, suspirou. Estava na hora de responder sua amiga. — Vamos com calma. Eu ainda tenho que fazer compras no mercado, depois vou pensar em planos. E, Mani, não vim para o Brasil festejar. — Ah, para de babaquice. — A empresária estalou a língua no céu da boca, antes de revirar os olhos. — Eu preciso trabalhar — insistiu Lauren, ao dar as costas para a praia. — Me comprometi com isso. Preciso do dinheiro também. Apoiou seus cotovelos no parapeito, e novamente as perguntas saltaram em sua cabeça. "O quão convidativa é a cama?" suas expectativas eram grandes, ao julgar pelo lindo lugar em que se encontrava, ainda que de começo, tivera um pouco de resistência perante a quase nudez da casa. Reparou que na sala de estar havia um violão preto, encostado no canto da parede, perto da janela. Infelizmente, não sabia tocar, mas sua mulher sim. Melhor dizendo, sua falecida esposa. — Dinheiro você tem e você vai trabalhar, mas isso não exclui o fato de você poder transar, fazer amigos, conhecer umas mulheres legais, sair, fazer programa chato, tipo ir ao cinema. — Eu nem sei mais fazer isso. — A escritora riu sem graça, ao coçar a própria testa sem graça. — Você é a única amiga que ainda me atura. — E bebeu, antes de tombar a cabeça para trás e ver as estrelas pulsantes ao céu preto de uma linda lua minguante. — É verdade. — Ei! Lauren voltou com a cabeça para frente, e o movimento rápido fez com que seu pescoço estalasse. — Brincadeiras à parte. Há algo que eu queria te mostrar, que acho que pode ser bom para o seu lado profissional e pessoal. — Normani enunciou, ao se afastar. A escritora escolheu esperar, ficar na companhia da noite, do cansaço e do cheiro de maresia. Com o olhar opaco, acompanhou sua amiga colocar a taça de vinho sobre a linda mesa de jantar, puxar ligeiramente a cadeira da cabeceira e inclinar. Abriu o zíper de sua caríssima bolsa e retirou de lá de dentro um cartão de visitas. Normani voltou para ela e o entregou. Lauren abaixou os olhos e virou o pequeno cartão retangular. O design era simples, as duas faces eram completamente pretas, contudo, na parte da frente, havia uma maçã dourada ao centro e um número de celular pequeno da mesma cor, logo abaixo. — O que é isso? — indagou a escritora, insistindo à procura de algum nome, algo que pudesse denunciar do que se tratava aquilo. — Algo para você se soltar. — Normani deu de ombros, antes de sentar na cadeira de ferro, composta por uma mesa pequena e redonda de mesmo material, perto do parapeito em que sua amiga estava. — Você sabe que um cartão com uma maçã não diz nada, né? — disse a escritora, virando o cartão por mais algumas vezes. — Algum tipo de clube secreto? Nunca foi muito paciente... Mentira, na realidade, ela sempre foi, mas conforme foi acumulando a idade em suas costas, a cada ano que passava, esse traço apenas piorava. — Quase isso! Um serviço de acompanhante de luxo — exprimiu Normani, bem casualmente. "CARA DE PAU!" — Eu não vou ligar para prostitutas, Mani! Eu acabei de chegar no Brasil e você já me empurra pra esse tipo de negócio. Tentou entregar o cartão para sua amiga, mas ela não o pegou. — Acompanhante e prostituição são coisas diferentes, acho... De certa forma, você pode, sei lá, sair com elas, ter encontros... — apontou Normani. — Essa empresa usa o meu hotel. São super organizadas, inteligentes, lindas e discretas. Eu conheço a dona, uma maravilhosa, se quer saber. Pegava fácil. Mas sei lá, acho que pode ser interessante, você não sai com ninguém há anos, Laur. Não acho errado uma mulher procurar esse tipo de serviço. A não ser que você não queira. Você não vive mais, talvez algo extremamente diferente possa ser algo bom. Normani era uma mulher dona de sua sexualidade, sem pudor. Se ela gostava de alguém, ia. Simples assim. — Certo. — Então, além disso, você quer voltar a escrever erótico sáfico. Quer mais inspiração do que ter uma acompanhante de luxo a tiracolo, e nem vem dizer que não pode, porque tu pode... Tu é uma autora renomada, tem dinheiro, sim senhora. — Eu acabei de chegar e você já me apronta uma dessas. — Suspirou a escritora, guardando o cartão dentro do bolso da calça. — Ué, tu enrolou por anos. Tá na hora de movimentar essa vida aí. Eu entendo se você achar errado. Mas, conheço outras mulheres que já usaram esse serviço e gostaram. — Parece errado, pagar para explorar o corpo de alguém. — Bem... Eu entendo, é uma linha muito fina entre o que a gente acha certo ou errado. Mas, até onde eu sei, essa empresa é séria e trata os acompanhantes da mesma maneira. Sinceramente, eu compreendo que tem uma questão social nisso tudo, mas sei lá, às vezes pensar muito no que é certo ou errado faz com que a gente não viva. Além disso, o que você vai fazer não é um crime. Até porque se fosse, não as deixaria usar o meu hotel. — Vou pensar. — Já é um começo... Assim, continuaram a conversar, não se aprofundaram nas dores já tão conhecidas por ambas, e que ainda era bastante recorrente na vida de Lauren. Júlia respeitava isso, conhecia a amiga, incentivou-a falar sobre outras coisas, enquanto dividiram duas garrafas de vinho. Focaram no futuro e nas possibilidades que a escritora poderia ter. Com a embriaguez, acompanhada de um riso solto, conheceu o seu lar ainda melhor, e mesmo tendo algumas ressalvas sobre o estilo da casa, gostou do que viu. Uma comichão nasceu em seu peito; ela poderia tentar. Foi apenas duas horas depois que Lauren se jogou na cama macia. De banho tomado e pijama trocado, os olhos estavam quase se fechando, quando sobre a mesa de cabeceira o cartão preto e dourado chamou sua atenção. Ela o pegou e com o efeito de álcool, quase ficou tentada em fazer a ligação, mas já era tarde e queria descansar. O dia seguinte, porém, tudo poderia ser diferente. Ansiava pelo recomeço, merecia isso.
Oii pessoal, estou fazendo uma adaptação de uma historia incrível. Espero que vocês gostem, pois eu amei muito. Estou ansiosa para o próximo capitulo.
Bjossss....
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Desejo Proibido
RomanceLauren Jauregui uma escritora renomada, retorna ao Brasil em busca de um recomeço após a perda de sua esposa. Ela conhece a jovem Camila Cabello acompanhante de luxo especializada em mulheres. O que começou com um simples contrato entre cliente e a...