'shopping.

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𝖾𝖽𝗎𝖺𝗋𝖽𝖺 𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗏𝗂𝖾𝗐.

𝐀𝐂𝐎𝐑𝐃𝐄𝐈 sentindo a luz do quarto bater na minha cara e pego meu celular olhando o horário.
Vendo que já era 11:40h levanto indo até o banheiro, escovando meus dentes, boto uma roupa confortável e desço pro andar de baixo vendo minha mãe sentada na mesa e deduzo que meu pai já saiu pra trabalhar.

— bom dia, filha. — minha mãe fala assim que me vê

— bom dia. — respondo me sentando na mesa me servindo com um pouco de suco

— que horas você chegou ontem? — ela me pergunta cortando um pão

— era umas 00h. — falo sem olhar pra ela

— você veio sozinha? — ela insiste

— não, um amigo me trouxe. — falo tomando um pouco do meu suco — eu ganhei a batalha ontem.

— parabéns filha. — ela fala tocando na minha mão - eu sei que isso é o que você ama, mas, seu pai não apoia.

— meu pai só apoia o que ele quer, ele não pensa no que eu quero e isso me dói. — falo de uma vez

— eu sei filha. — ela fala e fica um silêncio

— vou subir pra tomar banho. — término de beber meu suco e levanto da mesa

— vai sair de novo, Duda? — minha mãe fala

— vou mãe. — falo deixando um beijo na cabeça da mesma e subo

Vejo que já são 13:20h, pego minha toalha e vou tomar banho, ligo meu celular na minha playlist de banho e começo a tomar banho, ficou uns 20 minutos pois lavei meu cabelo, saio do banheiro e vejo uma mensagem

𝘫𝘢𝘱𝘰𝘯𝘦𝘴 💗

— eae Dudinha.

oi japa, tava no banho KKKKKKKK —


— vou passar aí umas 15:40h, pode pa?

pode pa, vou me arrumar aqui. —

Desligo o celular voltando a música e pego minha maleta de maquiagem ficando em frente ao espelho começando a fazer uma maquiagem leve

Assim que finalizo, faço um coque no meu cabelo deixando dois cachinhos soltos na frente e vou até meu guarda roupa

pego um corset preto e uma saia branca, boto um tênis branco da vans e alguns acessórios, olho no relógio que havia em meu quarto que já eram 15:35h, então sento na cama e espero o Apollo.

Logo recebo uma ligação e atendo.

𝗅𝗂𝗀𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝗈𝗇. 📞

— duda, já tô aqui.
— já? é o flash é?
— para de ser tonta menina, vem logo. - riu do outro lado da linha
— tá bom, tô descendo.

𝗅𝗂𝗀𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝗈𝖿𝖿. 📞

pego uma bolsa preta, um gloss, meu cartão e saio do quarto descendo as escadas rápido.

— tá linda filha, que horas você volta? — minha mãe desvia seu olhar da tv e olha pra mim

— obrigada mãe, não sei, vou pra uma festinha depois, tô atrasada, beijo te amo. — falo dando um beijo na testa da mesma e saio

Fecho a porta da minha casa e olho pra frente vendo o japonês encostado em seu carro de braços cruzados e meu Deus.

Ele tá mais bonito que o normal.

— oi mano japonês. — falo e ele ri negando com a cabeça pelo apelido

— eae mana Eduarda, a gente tá combinando. — fala e eu assinto com a cabeça abraçando o pescoço do mesmo

— 'vamo? — ele fala me soltando

— vamo. — falo dando a volta entrando no carro colocando o cinto

— bota tua playlist aí. — ele me dá o celular desbloqueado e eu entro na minha playlist do Spotify colocando "o vagabundo e a dama" do oriente

— essa música é foda. — ele diz aumentando o rádio

— ela quer conhecer a vida e ele conhecer o mundo, a dama e o vagabundo. — cantarolo baixo olhando a janela

— vamo no shopping? — ele pergunta cortando o silêncio

— eu vou até pro acre, meu filho. — falo escutando uma gargalhada do mesmo

— então, vamo. — Apollo fala

Depois de um tempo chegamos no shopping e eu logo desço do carro ajeitando minha bolsa e esperando o japonês

— vamo mana Eduarda. — ele fala passando o braço pelo meu ombro

Estamos decidindo o que vamos comer sendo que ele disse ontem que seria só um açaí.

— Outback ou bk? — ele pergunta ajeitando o boné

— bk. — respondo e saio andando junto com ele

Pedimos nossos lanches e sentamos na mesa começando vários assuntos aleatórios

— cuzao, como assim você não gosta de Velozes e furiosos? — o japonês indignado na minha frente me fazendo rir

— eu vi os 3 primeiros filmes e detestei, mano. — falo vendo o mesmo abrir a boca em choque

— depois dessa eu vou embora e deixar 'cê aí tio. — eu ri da sua fala

— para de ser loki, Apollo. — falo rindo

— vou lá pagar a conta e nos dá uma volta até dar a hora da gente ir pra jota. — ele fala se levantando

— vou lá com você, a gente divide. — falo levantando e ele me olha como se eu tivesse falado o maior absurdo

— tá louca, vai pagar nada não parça, deixa que eu pago, eu te chamei. — falo e eu abro a boca pra falar e ele interrompe — nem adianta fia

Tá bom, me dei por vencida e deixei ele pagar, quando ele pagou saímos pra dar uma volta e eu paro em frente ao uma loja

— nossa, que lindo. — falo olhando cordão na vitrine que tinha vários pingentes de lua e sol

— bonito mesmo, vamo lá dentro ver. — ele fala me puxando e eu entro na mesma

fico namorando esse cordão por uns 5 minutos até que o apollo me tira do transe

— 'ce quer? — ele fala e eu olho pra ele

- tá doido Apollo, esse bagulho é caro pra caralho. - falo dando uma risada nasal

— se liga neguinha, pega aí, eu compro. — ele fala cruzando os braços

— não cauí, relaxa. — eu falo ajeitando meus cachinhos soltos

— presente não se nega. — ele nem deixa eu terminar de falar e pega o cordão indo até o caixa

— toma. — ele vem com a caixinha do cordão

— cara, você é doido. — eu abro a caixinha vendo o cordão — eu amei 𝗉𝗈𝗅𝗅𝗈, obrigada. —

— que nada neguinha, deixa eu colocar em tu. — ele pega o cordão e eu viro de costas e ele logo coloca o cordão no meu pescoço e eu tiro o celular da bolsa logo tirando uma foto

— ficou linda. — ele fala baixo

— eu sei. — falo dando de ombros logo começando a rir

— oh menina convencida. — ele fala rindo

Ficamos dando uma volta no shopping, até dar a hora de ir pro resenha do jota.

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