'escolhas erradas.

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𝖾𝖽𝗎𝖺𝗋𝖽𝖺 𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗏𝗂𝖾𝗐. 📌

𝐀𝐁𝐑𝐎 meus olhos devagar me acostumando com a certa luz que entrava em contato com o meu rosto.

Olho em volta e vejo que ali não era um lugar conhecido e aos poucos vou me lembrando o que aconteceu, Matheus estava por perto enquanto eu estava amarrada em uma sala aonde eu não fazia ideia onde ficava.

— acordou, meu amor? — sinto calafrio só de ouvir a voz dele

— tava esperando você acordar pra gente conversar. — ele chega perto de mim tentando botar a mão em meu cabelo

— por que você tá fazendo isso? — pergunto

— a gente não terminou aquela conversa. — ele fala pegando uma cadeira e se sentando em minha frente

— como eu já disse, a nossa conversa já acabou, Matheus. — falo firme

— não acabou não, temos muita coisa pra resolver. — ele fala cruzando os braços

— por que você não me deixa em paz? eu tenho que ficar fugindo com medo de você e aonde eu vou você me persegue, me deixa viver a minha vida. — falo aumentando o tom de voz

— você tem que entender de uma vez por todas que se você não for minha, não vai ser de ninguém. — ele me olha com um sorriso de lado

— isso é doentio, Matheus. — eu digo

— você achou mesmo que eu ia deixar você com aquele playboy e não ia fazer nada? O único que te ama sou eu, Eduarda. — ele fala pegando no meu rosto

— quem me ama é ele, que faz de tudo por mim, que se for preciso tira dele pra dar pra mim. Enquanto você? só sabia me agredir, me forçar a fazer coisas que eu não queria e ainda abusava de mim todo santo dia, eu te juro que o pior erro da minha vida foi ter me envolvido com você. — eu grito isso com toda a minha força e ele ri

— se você não ficar comigo, você não fica com ninguém. — ele chega perto de mim

— você é um psicopata. — falo e cuspo na cara dele com toda vontade do mundo

Ele levanta e limpa o cuspe da cara dele, até que ele acerta um tapa forte no meu rosto fazendo meu rosto virar para o lado e eu continuo olhando pra ele com o olhar firme, não podia demostrar fraqueza naquele momento.

— eu vou pegar água pra você beber. — como ele consegue ser tão doente assim?

Eu começo a me debater na cadeia em uma tentativa falha de tentar me soltar por que ele havia me prendido muito bem.

Eu estava tonta, com um enjôo insuportável e minha cabeça só pensando no quanto eu queria estar nos braços do Apollo e não aqui, nesse lugar imundo com uma pessoa mais imunda ainda.

É inacreditável como uma escolha errada resultou nisso, mas a culpa é somente minha. Nesse momento, mesmo com todas as desavenças eu tô sentindo tanta falta do meu pai, ele me avisou tantas vezes, ele me defendeu tantas vezes das garras do Matheus e mesmo assim eu tô aqui, presa e totalmente vulnerável.

— toma. — ele aparece na minha frente com uma garrafa de água

— não quero. — eu falo

— abre a boca. — ele manda e eu nego com a cabeça

— não tenho tempo pra birra sua. — ele abre a minha boca e coloca a garrafa fazendo eu beber

— viu? é só você ceder. — ele fala depois que eu afasto a boca da garrafa

— eu vou sair daqui quando? — eu pergunto

— olha, se dependesse de mim, nunca. — ele fala se sentando no mesmo lugar de antes

— nossa, que engraçado. — ironizo

— você tá muito engraçadinha hoje, né? — ele fala

— você me conheceu assim, não é? — debocho e sinto a mão dele em volta do meu pescoço

— você tá brincando com a sorte, Eduarda. — ele aperta meu pescoço e eu começo a buscar o ar

— eu posso morrer na sua mão, mas eu não cedo pra você nunca mais. — eu falo sem ar e ele acerta um soco bem no meu supercílio e eu sinto o sangue descer

— viu o que você faz eu fazer? — ele solta meu pescoço

— ah sim, o seu comportamento de merda a culpa é minha. — falo jogando a cabeça pra trás pro sangue não descer tanto me sentindo tonta

— você nunca me enfrentou assim. — ele cruza os braços

— pra tudo tem uma primeira vez. — falo e sinto o sangue descendo cada vez mais

Meu vestido branco já estava quase vermelho do sangue que tava caindo e cada vez mais a minha pressão abaixava, eu só sinto meu corpo ir pra frente e o Matheus me segurando e eu desmaio.

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Gente, pensei bem e eu tô sendo ruim com vocês, então..

Daremos inicio aqui a maratona 𝙼𝚊𝚔𝚝𝚞𝚋; 🤎

𝘔𝘢𝘬𝘵𝘶𝘣; Onde histórias criam vida. Descubra agora