'galpão.

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𝖺𝗉𝗈𝗅𝗅𝗈 𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗏𝗂𝖾𝗐. 📌

𝐕𝐎𝐋𝐓𝐎 pra casa umas 22:00hrs da noite, só queria que isso tudo passa-se, mas eu tava disposto a ir até o fim.

Entro no banho e fico uns bons 20 minutos ali só pra tentar relaxar um pouco, tirar essa dor que estava em mim.

Saio do banheiro e escuto meu celular tocar, já estava vestido e pego o celular atendendo vendo o nome do guri

— alô?
— Apollo, onde você tá?
— acabei de chegar em casa.
— vem aqui pra casa agora.
— aconteceu alguma coisa?
— só vem, aqui a gente te explica.

Só peguei uma camisa e o resto das minhas coisas entrando no carro e dirigindo igual um louco até a casa do guri, eu sentia que tinha alguma coisa haver com a Duda.

Chego na casa do guri e toco campainha esperando alguém me atender.

— entra. — jota abre a porta me dando espaço pra entrar

— o que houve? — entro olhando pro guri

— olha, o Barreto tava olhando o vídeo que o Matheus mandou e a gente tava achando que conhece o galpão que ela tá, vem aqui. — ele explica e eu sento perto deles

— esse portão não é estranho, eu e o Barreto passamos por lá muitas vezes sempre que a gente ia pra batalha do estudantes. — é a vez do jota

Pego o celular do Barreto analisando o local e percebo que realmente não é estranho, eu sei muito bem onde se localiza e eu não sei como eu não pensei nisso antes.

Várias vezes eu passava ali quando eu rimava na estudantes e eu via vários moleques jogando bola ali e quando a bola caia pelo muro, eles arrumavam algum jeito de entrar lá e eu lembro muito bem como se entra.

— eu sei aonde é, sei como entra. — falo

— como assim? — kakau fala

— quando eu voltava da estudantes, sempre tinha uns molequinho jogando bola ali e algumas vezes ela caia pelo muro, tá ligado? e eu sei como eles entravam pra pegar a bola ali. — explico

— e agora? — Barreto fala

— a gente vai na delegacia explica a situação e depois a gente vai lá. — guri fala

— mas, será que eles vão deixar vocês entrarem? — Kakau pergunta

— deixando ou não, eu vou entrar e vou sangrar esse filho da puta igual a porco. — eu levanto pegando minha chave

— vai na delegacia? — barreto pergunta e eu assinto — eu vou com você.

— vocês conseguem avisar a tia Adri? — pergunto e eles confirmam

— a gente se encontra lá, 'vamo barro. — falo e saio com ele

Entramos no carro e fomos direto pra delegacia, já pedi pro Barreto explicar pro delegado tudo que ele explicou pra mim e deixar bem claro que eu vou entrar naquele galpão tacando o terror eles querendo ou não.

Chegamos lá e entramos na delegacia sentando na sala de espera.

— Boa noite, vocês são do caso da Eduarda Campos, né? — o policial pergunta e nos concordamos

— o delegado tá esperando vocês. — ele nos guia até a sala

— opa, boa noite, sentem. — ele fala e nos sentamos na cadeira

— conseguiram alguma coisa? — ele pergunta e eu olho para o Barreto

— eu e meus amigos analisamos direito o vídeo que já mostramos pro senhor e a gente percebeu que conhecemos esse lugar e o Apollo falou que sabe perfeitamente onde é e como entrar. — ele explica

— a gente já pode colocar os policiais pra poder ir e vocês podem ir pra ver se realmente é lá. — ele fala

— eu vou entrar lá. — eu falo

— tudo bem. — ele confirma e se levanta

— preciso avisar minha sogra que já estamos indo. — pego meu celular e mando uma mensagem pra minha sogra avisando pra eles irem

— você vai entrar sozinho? e se ele tiver armado? — Barreto pergunta

— a gente tá com 5 policiais e eu sou filho de mestre de capoeira né? — falo zuando

— o Dopre tá sabendo? — pergunto e ele assente

— ótimo. — pego meu celular entrando no contato do Dopre

— fala, japonês.
— tá aonde?
— tô em casa agoniado já, jota me avisou.
— quer resolver o bagulho comigo não?
— posso bater?
— tô te chamando pra isso.
— chego em 5 minutos.

Agora ele tá fudido.

𝘔𝘢𝘬𝘵𝘶𝘣; Onde histórias criam vida. Descubra agora