𝖤𝖽𝗎𝖺𝗋𝖽𝖺 𝗉𝗈𝗂𝗇𝗍 𝗏𝗂𝖾𝗐.
𝐐𝐔𝐀𝐍𝐃𝐎 eu entrei naquele lugar, eu tava feliz, mas, foi só olhar pra uma mesa que tudo se acabou e veio o flashback na minha cabeça.
Matheus. Era ele, em carne e osso.
𝚏𝚕𝚊𝚜𝚑𝚋𝚊𝚌𝚔 𝚘𝚗.
Não aguento mais isso tudo que eu vivo, em vivo um inferno e eu só tenho 17 anos.
Mas, uma vez o Matheus tá brigando comigo, só por que eu saí com os meus amigos.
— quantas vezes eu não falei pra você que não quero você com esses moleques? — ele grita de novo.
— voce não é meu pai, Matheus, não tem que me dizer com quem eu ando. — falo virando as costas e sinto ele me puxar pelo braço
— eu sou seu namorado e você faz o que eu mandar, tá escutando? — ele fala apertando meu braço
— Matheus, você tá me machucando, me solta. — falo baixo
— você tá escutando? — ele fala apertando cada vez mais forte
— tô, agora me solta por favor. — falo sentindo as lágrimas descerem
— se você contar pra alguém, você já sabe, afinal a culpa é sua. — ele me solta finalmente me deixando sentada no chão chorando
Dias se passaram e todo dia isso se repete e eu definitivamente estou exausta.
Sai escondido de casa pra ir com o pessoal na pista de skate vê se eu me distraio um pouco.
— dudinha, o Matheus tá vindo aqui, ele acabou de me mandar mensagem. — jota fala e eu arregalo os olhos na mesma hora
— que, você falou aonde a gente tá? — ele me olha estranho pelo meu desespero.
— falei ué, por que? — ele fala e eu levanto pegando minhas coisas
— cade o Doprê? eu preciso embora agora. — falo procurando o Doprê com olhar por que eu vim com ele
— Eduarda, que desespero é esse? — jota fala e meus olhos enchem d'água mas eu me seguro o máximo
— nada jota, eu só preciso ir embora, eu não posso ficar aqui. — eu falo mandando mensagem desesperada pro Doprê e Barreto puxa o celular da minha mão
— Eduarda, se você não falar o que tá acontecendo, eu vou chamar o guri aqui até o Matheus chegar e ele vai resolver. — Barreto fala e e eu rio de leve
— se ele chegar e me ver aqui, quem apanha sou eu. — falo baixo soltando uma risada nasal
— que? você tá louca Eduarda? — jota fala levantando
— Eduarda, ele tá te batendo? — brennuz pergunta e eu assinto fraco com a cabeça
— aquela marca que eu vi no seu braço foi ele? — Barreto pergunta e eu afirmo
Assim que termino de afirmar, vejo o Matheus chegando e eu me desespero 3 vezes mais.
— Eduarda, o que você tá fazendo aqui? — ele chega gritando fazendo todos da praça olhar pra ele