CAPÍTULO 1

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Dias atuais... São Paulo, Brasil

Marilia

Eu levanto e começo a me vestir em silêncio. Olho por cima do ombro, a mulher nua na cama do hotel. Sabrina, uma latina deliciosa e uma de minhas fodas ocasionais. Não me aproximo de qualquer mulher, nem todas se comportam de maneira agradável quando eu lhes conto sobre o meu amiguinho entre as pernas. Então procuro sempre as mais oferecidas. É filha de um de meus parceiros mais importantes na Argentina. Cogitei me casar com ela quando começamos a foder há alguns anos, não me lembro quanto tempo, dois? Três? Só sei que há algum tempo nos damos bem na cama. Não sei dizer com certeza o que me fez não levar a cabo a ideia. É uma mulher linda. Está na faixa dos trinta, entretanto, se esforça para parecer mais jovem, tanto pela forma como se veste, como na forma de agir. Isso me irrita, para ser sincera. Detesto pessoas que fingem ser o que não são. Porém, não estou me casando com ela, apenas fodendo seu corpo, e nesse quesito não tenho reclamação. É muito gostosa, safada, fogosa, do jeito que eu gosto. Faz tudo, absolutamente tudo na cama. Percebeu logo no começo que aprecio um jogo sujo, duro no quarto e tem se esforçado desde então para me agradar. Bufo mentalmente. Sei muito bem o que a mulher quer. Ela e as outras com quem trepo por aí, querem apenas uma coisa: se tornar a senhora Mendonça. Esse pensamento me faz franzir o cenho, olhos castanhos e um rostinho lindo e inocente surgindo em minha mente sem o meu consentimento.

Maiara . Minha baby. Um sorriso cínico se forma em minha boca, meu pau pulsa apenas com a lembrança do nosso único encontro, há um ano. Droga, estou endurecendo novamente. O que há comigo? Nunca fui atraída por novinhas, no entanto, essa em particular, ferveu meu sangue desde o momento em que pus os olhos sobre ela. Tinha apenas dezesseis, na iminência de fazer dezessete. Só uma menina, porra. Uma menina, mas, me deixou louca de tesão. Me sinto uma devassa, desejando-a da forma que desejo. Suspiro. Não o suficiente para deixá-la, porém. Eu podia ter seguido com o acordo original e tomado a outra filha de Marcos, mas, meu corpo já havia sido desperto pela inocente da Maiara. Além disso, a pirralha me desafiou, berrando na minha cara que preferia morrer a ser minha prostituta. Puxo minhas calças com um sorriso ampliando. Oh, bebê, será um prazer lhe mostrar, noite após noite, como vai amar ser a minha putinha...

Gemo e seguro meu pau, esfregando o eixo duramente. Nunca me vi tão ansiosa para comer uma boceta. Meu estado de excitação só piora conforme o dia D se aproxima. Em apenas uma semana Maiara estará casada comigo, toda minha para fazer o que eu quiser. Rio maldosamente. E quero fazer muitas, muitas coisas. O corpo macio colando em minhas costas, me puxa dos pensamentos lascivos. Uma mão ousada vem pela minha frente e apalpa meu pau e a outra meu seio. Sabrina sorri com certa arrogância quando percebe o meu estado, certamente achando que essa ereção é para ela.

- Tão insaciável... - ronrona em meu ouvido, mordiscando o lóbulo.

Embora tenha gozado gostoso com ela, sua proximidade me irrita agora. Seguro seus pulsos e me afasto do seu toque, ficando há alguns passos da cama. Ouço um suspiro magoado. Pego minha camisa e a coloco rapidamente, não sou adepta a sutiãs e faço o mesmo com a jaqueta . Hora de ir.

- Você ainda está dura. Me quer mais uma vez, admita. - choraminga, deitando-se sobre os lençóis, o corpo escultural arqueando sedutoramente.

Me viro de frente para ela, terminando de me ajeitar.

- Essa ereção não é para você. - digo-lhe em tom indiferente. Não gosto de mentir e não aprecio joguinhos de sedução. Eu fodo, gozo e cada um vai para o seu lado. Fim de papo.

Seus olhos arregalam, o rosto ficando vermelho de raiva. Levanto uma sobrancelha cínica, tão previsíveis...

- Como ousa? Para quem é, então?

O Acordo ( G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora