Capítulo treze

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JUNGKOOK JEON DE LUCA
o esqueçam de curtir e comentar para ajudar a enganar a fanfic 🤍

Boa leitura

O ambiente estava pesado na sala escura da sede. Eu observava os três homens à minha frente, suas mãos amarradas atrás das costas, as cabeças abaixadas, suando de medo. Os três sabiam que estavam em apuros, sabiam que, mais cedo ou mais tarde, seriam forçados a falar. Eu apenas precisava do nome de quem os havia mandado atacar Jimin naquele dia quando o encontrei.

— Vou perguntar uma vez — comecei, minha voz baixa, mas cheia de ameaça. — Quem os mandou?

Os homens se entreolharam, um silêncio desconfortável preenchendo o espaço. O medo nos rostos deles era evidente, mas ninguém se atreveu a abrir a boca. Eles sabiam o que estava em jogo, mas não sabiam o quanto eu estava disposto a ir para obter as respostas que queria.

Caminhei até o primeiro homem, um sujeito magro de olhar perdido. Ele tremia levemente, mas manteve os lábios cerrados. Suspirei, já cansado daquele jogo. Não estava disposto a perder mais tempo com ameaças vazias.

— Tudo bem — murmurei, antes de desferir o primeiro soco no rosto dele. O impacto fez sua cabeça balançar violentamente, mas ainda assim ele não falou nada.

O segundo homem estava visivelmente mais nervoso, os olhos arregalados enquanto me aproximava. Ele parecia estar à beira de implorar por sua vida, mas quando abri a boca para falar, uma das portas se abriu bruscamente. Meu braço direito, Namjoon, apareceu no corredor, o rosto pálido e preocupado.

— Jungkook, temos um problema — ele disse, e havia algo no tom da sua voz que me fez parar imediatamente.

Me endireitei, dando-lhe atenção total.

— Jimin foi baleado. Eles estão no hospital agora.

Essas palavras pareceram acertar meu peito como um soco. O mundo ao meu redor pareceu parar por um segundo. Jimin... baleado?

— O quê? — perguntei, sem acreditar no que estava ouvindo. Senti meu coração acelerar, uma mistura de raiva e desespero crescendo dentro de mim. — Como isso aconteceu?

Namjoon balançou a cabeça, tentando manter a calma, mas eu podia ver que ele também estava preocupado.

— Eles foram atacados no estacionamento do shopping. Elo foi atingido no ombro. Está no hospital agora, mas não sei seu estado.

A informação era como um tiro em mim mesmo. Eu não conseguia pensar com clareza. Tudo o que vinha à minha mente era a imagem de Jimin ferido, talvez ainda lutando pela vida. A dor que senti não fazia sentido para mim, como se o destino dele de alguma forma importasse mais do que eu estava disposto a admitir.

Voltei meus olhos para os homens amarrados à minha frente, a raiva borbulhando dentro de mim, mas ao invés de continuar com o interrogatório, dei as costas. Não importava mais naquele momento. Jimin era minha prioridade agora.

— Termine isso, Namjoon — ordenei, minha voz fria e distante. — Faça esses desgraçados falarem.

Sem esperar resposta, corri para fora da sala. Meu corpo estava tenso, cada músculo preparado para lutar contra o pânico que ameaçava me consumir. Eu tinha que chegar até ele. A única coisa em que conseguia pensar era em chegar ao hospital o mais rápido possível.

Entrei no carro, mal sentindo minhas mãos ao volante, e pisei no acelerador com força, dirigindo em alta velocidade pelas ruas estreitas da cidade. Cada segundo parecia uma eternidade, e o som do motor rugindo apenas aumentava minha urgência. Minha mente estava caótica, mas uma coisa era clara: eu não podia perder Jimin. Não agora. Não depois de tudo.

Entre o amor e a vingança • JM + JKOnde histórias criam vida. Descubra agora