E com isso se encerrou a peregrinação pela Escócia.
Hora de trabalhar. Hora de prestar atenção ao que o passado nos ensina sobre o futuro.
Em Glasgow, o palco estava montado e cheio de artistas. Pessoas corriam para cá e para lá, buscando ser vistas e ouvidas. Todo mundo queria salvar o planeta da catástrofe iminente. Todos queriam frear o ritmo dos acontecimentos.
Ali, o viajante morreu. Nasceu o funcionário público, o homem padrão que iria arcar por anos com as consequências de seu gesto. Enquanto refletimos sobre morte e renascimento, somos chamados a tomar decisões transformadoras, custe o que custar.
Nasceu outro personagem. Um aspirante a artista, que contará várias histórias.
Sem compromisso. Em suaves prestações. Sinceramente, é um grande alívio terminar este livro. Ele representa o final de um ciclo.
Algumas ruínas ainda podem ser reconstruídas. Outras, ficam para contar suas histórias.
Obrigado leitora, obrigado leitor, por me acompanhar até aqui. Espero ter ajudado alguém em sua própria jornada.
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Boleskine
Kurgu OlmayanAs ruínas de uma casa e as ruínas em uma vida. A queda do peregrino, o final de um ciclo e a esperança de reconstrução. Um encontro com as profundezas no interior da Escócia.