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Narrador

Sina apertou o botão de emergência da esteira se sentando às pressas na esteira parada logo ao sentir sua cabeça latejar.

— Sina, o que foi? — Any fez o mesmo, mas no intuito de ajudar a amiga, a entregado a garrafa de água da loira. — Não acredito que você veio treinar sem comer outra vez!

Sina respirou fundo tentando esquecer a sensação ruim que sentia no momento.

— Você me chama para treinar às seis da manhã, claro que não vou comer bem tão cedo assim. — disse ao se recompor. — Comi um pouco antes de sair, mas acho que não o suficiente.

Ela bebeu um gole de água sentindo seu estômago encher com o líquido.

— Por isso você está emagrecendo mais rápido que eu. — Any disse bebendo em sua própria garrafa. — Você mal come, tem que comer, sua burra.

Sina se levantou com a ajuda da amiga e foram até a lanchonete da academia pedindo dois cafés e algumas torradas enquanto conversavam sobre o cardio matinal.

Any levou a xícara até a boca depois de colocar o açúcar, assim como Sina, mas antes de Sina encostar os lábios na xícara sentiu seu estômago embrulhar.

— Tá muito forte isso aqui. — ela colocou a xícara de volta no pires, e cheirou sua própria mão.

— Tá normal pra mim. — Any disse bebendo o seu café em uma golada. — Se você não quer, eu quero. — virou como se fosse um shot de álcool.

— Any, eu não tô bem não. — Sina disse sentindo o cheiro do café impregnado em seu nariz.

— Sina pelo amor de Deus, não vai desmaiar aqui. — Any se levantou ao ver o rosto da amiga perder a cor. — Lembre-se que você veio na garupa da Minnie. — citou o nome de sua moto.

Sina deitou-se num dos colchonetes da academia enquanto Any levantou suas pernas estimulando o fluxo sanguíneo.

Elas ficaram assim por alguns minutos até Any deixá-la na casa do namorado cautelosamente.

— Beba bastante água. — disse quando Sina tirou o capacete.

— Tenha um bom dia e obrigada amiga. — disse a abraçando.

— Você também, bom dia. — ela observou Sina adentrar o prédio e foi a caminho de sua própria casa.

Sina adentrou o apartamento encontrando Noah já pronto para o trabalho.

— Bom dia. — ele disse beijando seu rosto.

— Eu acho que vou desmaiar. — falou sentindo o corpo tremer.

— Senta aqui. — ele puxou uma cadeira para ela e ela sentou.

— Nunca desmaiei. — Sina tentava respirar. — Aí meu Deus, não sei desmaiar.

Noah pegou o sfigmomanometro em sua bolsa do atendimento clínico.

Sina estava hiperventilando por estar nervosa, o que não ajudou muito.

illicit affairs | noartOnde histórias criam vida. Descubra agora