13 ‧ Suguru

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suguru você é lenhador? e essa tora aqui?

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Acordei com Satoru grudado em mim. Ele estava bem aconchegado ao meu lado, seu gesso pesado na minha barriga, sua coxa sobre a minha. Antes de tudo isso, talvez teria sido chato acordar com um coala caçador de calor grudado em mim, mas agora eu gostava.

Meu corpo também gostava.

O fato de que eu precisava fazer xixi não ajudava, mas tê-lo tão perto depois de tanto tempo... meu corpo definitivamente gostou.

Ele estava dormindo profundamente, e imaginei que seria melhor se ele não acordasse com meu pau persistente diretamente contra ele. Eu tinha me arrastado para a cama dele usando apenas minha cueca, então não havia muita esperança de escondê-lo.

Eu gentilmente levantei sua perna da minha. Era a perna machucada, então eu tinha que ter cuidado, e quando saí de debaixo do seu braço, ele se mexeu, mas não acordou. Uma vez fora da cama, tirei um segundo para vê-lo dormir.

Porra, ele era lindo.

Seus ferimentos me lembravam que ele estava vulnerável, mas, por Deus, ele também era resiliente e forte. E gostoso pra cacete.

Meu pau concordou, o que me lembrou de sair dali antes que ele me visse. Usei o banheiro e tentei pensar em tudo que tínhamos que fazer esta manhã, listando os compromissos dele na minha cabeça, mas meu problema não desapareceria sozinho.

Chuveiro primeiro, então.

Me masturbar não foi algo que eu fiz desde o acidente de Satoru. Eu estava muito cansado, muito distraído ou muito magoado. Mas agora que ele estava em casa e dormindo na mesma cama parecia ser algo que poderia acontecer com frequência, imaginei que provavelmente deveria me acostumar.

Não demorou muito... a água quente, a minha mão ensaboada e as memórias de Satoru e eu e as inúmeras noites de sexo frenético ou gentil, de estar enterrado dentro dele, fazendo-o gozar só de ter meu pau dentro dele. Droga, como ele amava aquilo…

Não demorou muito mesmo.

Terminei meu banho, me sentindo um pouco tonto e muito mais relaxado. Me vesti, fui até a cozinha e coloquei a chaleira no fogo. Eu estava fazendo torradas quando Satoru saiu em sua scooter. Ele ainda parecia meio adormecido.

— Bom dia. — eu disse alegremente.

Ele resmungou e eu lhe entreguei seu café. Ele nunca foi uma pessoa matinal, e ver esse lado familiar dele me fez sorrir.

— Você é sempre tão alegre de manhã?

— Sim. E você é sempre irritadiço. Na verdade, nunca pensei que sentiria falta de vê-lo fazer cara feia para mim logo de manhã até você fazer isso agora. Eu senti falta. — era um sinal claro de que ele estava melhorando.

Ele resmungou outra coisa enquanto bebia seu café descafeinado.

Eu tive que morder o interior da minha bochecha para não sorrir.

— O gesso sai hoje. Deve ser uma coisa boa, certo?

Ele não resmungou, então foi um sim.

Ele se tornou um pouco mais humano a cada gole de café e a cada momento que passava. Ele comeu uma torrada e, quando tomou banho e se vestiu, estava sorridente como sempre. Desci primeiro com a scooter e seus papéis, depois ajudei Satoru a descer as escadas, e ele riu quando eu o ajudei a entrar na picape.

E ele ainda estava sorrindo quando chegamos ao hospital, embora eu tivesse certeza de que ele não estaria sorrindo quando saíssemos. Seria um dia longo e cansativo para ele.

Pieces of Us | SatosuguOnde histórias criam vida. Descubra agora