6ª Sessão

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Amaury POV

Cara, que porra? Onde eu estou? E porque minha cabeça dói tanto? Está tão escuro e meus olhos estão tendo problemas em se ajustar às sombras dos móveis que eu sei que estão aqui, mas eu não consigo ver porra nenhuma. Merda. Eu bati em algo que eu acho que é uma garrafa de cerveja, mas não quebrou, ao contrário, rolou para algum lugar embaixo do sofá. Esse sofá é bem confortável e eu consigo caber de alguma forma aqui, mesmo que meu pé esteja para fora, o que é normal.

Eu preciso encontrar o sanitário, tipo agora. Me espreguiçando, eu me levanto e bocejo, olhando em volta do lugar e resolvo seguir a luzinha pelo corredor. Por favor, deixe aquilo ser um banheiro no fim da luz e se for, eu serei eternamente grato.

O mais quieto que eu pude, eu passei andando nas pontas dos pés pelo quarto de Diego. Eu olhei pra dentro e vi ele 'largado' em uma cama grande e por um segundo eu desejei poder me juntar à ele. Com certeza ele me bateria e, na melhor das hipóteses, me mandaria de volta ao sofá.

Eu acho que eu deveria ir ao banheiro e ir pra casa. Não, isso seria rude. E eu meio que quero ver como Diego é pela manhã. Eu aposto que ele é fofo com o cabelo amassado. Não que eu desse à minima sobre como ele é pela manhã, ou como ele dorme, ou o quão sexy ele deve ser com os olhos sonolentos. Não, não ligo mesmo.

Eu liguei a luz do banheiro e doce vitória, tem um vaso me chamando ali. Suspirando de alívio por mim mesmo, eu olhei em volta e é bem igual ao meu próprio banheiro, talvez um pouco mais limpo. Eu bocejei de novo, tentando me concentrar em não deixar nenhum respingo cair para fora.

Que porra... Uma coisa me chamou atenção... Parece que Diego fez uma pequena leitura antes de ir dormir, porque nossa revista está dobrada em cima da pia, bem ao lado de uma caixa de lenços e um tubo de loção, enrolado de forma desajeitada lá, como se ele tivesse feito isso depois do que eu temo ter sido uma pequena luta de cinco contra um.

Quando eu terminei de lavar minhas mãos, eu peguei a revista e voltei para a sala, enquanto a abria. Eu tenho que admitir; nós somos bem bonitos, especialmente juntos. Eu consigo ver porque nós levantamos tão rápido a venda das revistas. Diego sozinho seria responsável por uns vinte por cento, eu acho.

Me jogando na almofada, eu me livrei desses jeans pesados que não são mesmo a melhor opção pra dormir e me cobri com o macio lençol verde que Diego deve ter trazido pra mim. Meus olhos ainda estão grudados em nossas fotos e eu começo a ficar um tanto excitado e me concentro em uma em que os lábios de Diego estão malditamente perto dos meus, parecendo que nós estamos quase se beijando. Porra, esses lábios dele são tão cheios e beijavéis, perfeitamente desenhados e isso nem é o suficiente para descrevê-los.

Meus dedos estão de repente procurando em minha cueca algum tipo de conforto. Eu estou duro como uma pedra, meu polegar brincava com a ponta, espalhando pré-gozo por ela toda e não levou mais que algumas estocadas em minha ereção para eu terminar. Em outras palavras, eu acabei capotando com minha mão dentro da minha própria cueca, uma mancha branca e grudenta na parte inferior da minha barriga, e uma revista gay aberta em meu peito.

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— Você só pode estar zoando com a minha cara, brother.

A voz de Diego me acordou instantaneamente e, oh Deus, por favor me deixe estar sonhando. Por favor, deixe isso ser apenas um terrível sonho onde eu estou no sofá de um cara gostoso, com minha mão dentro da minha cueca, uma mancha grudenta de gozo por toda minha barriga e fotos de uns caras quase nus no meu peito... Esses caras sendo, mais especificamente, eu mesmo e esse homem gostoso, dono do sofá, que está olhando nesse exato momento pra minha cara.

Estamos falando de um pesadelo.

— Eu... Oh Deus, merda cara! Eu só e... Aí eu, oh porra, porra, porra e isso não é... Assim, eu nã-

Smile For The Camera | DimauryOnde histórias criam vida. Descubra agora