𝟑𝟏. ★ ━━ 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐓𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀 𝐄 𝐔𝐌.

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Tenha uma boa leitura!

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031
☇ CALAMIDADE.

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Respiro fundo, enchendo meus pulmões de ar até sentir o limite, e depois solto lentamente, como se estivesse esvaziando todas as tensões do meu corpo.

Meus olhos estão fechados, mas a percepção do ambiente ao meu redor é clara, imagino a sala de espera diante de mim: pessoas impacientes, inquietas, algumas com olhares perdidos, outras tentando disfarçar a ansiedade.

As recepcionistas digitam mecanicamente, com expressões fechadas, mal disfarçando o desejo pelo fim do turno.

Consigo escutar fragmentos de conversas dos enfermeiros que circulam pelos corredores, conversando sobre assuntos triviais. Tenho certeza de que nenhum deles fala sobre a senhora no quarto 410, cujo estado de saúde está deteriorando rapidamente.

Os médicos passam de um lado para o outro, copos de café em mãos, rindo de algo que, aos meus ouvidos, soa banal.

De repente, uma voz suave me tira desse fluxo de pensamentos.

— Querido, você está perdido?

Abro meus olhos lentamente, a luz branca e intensa do ambiente me obriga a piscar algumas vezes antes de conseguir focar. Ergo o rosto e dou de cara com uma mulher inclinada levemente para mim.

Ela sorri de maneira gentil, as mãos repousando nos joelhos enquanto se aproxima de forma cuidadosa, trazendo-se ao meu nível. Seus olhos azuis brilham com uma curiosidade delicada, como se tentasse decifrar o que eu fazia ali.

Eu a observo em silêncio, algo em seu olhar me prende, me faz hesitar em responder. As pessoas continuam passando por nós, mas naquele momento tudo parece se mover em câmera lenta.

Minha atenção está fixa nela, nos olhos azuis que não desviam dos meus. Ela parece esperar pacientemente por alguma resposta.

𝐓𝐎 𝐌𝐘 𝐊𝐍𝐄𝐄𝐒, RAFE CAMERONOnde histórias criam vida. Descubra agora