𝟑𝟐. ★ ━━ 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐓𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀 𝐄 𝐃𝐎𝐈𝐒.

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Tenha uma boa leitura!

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☇ CALAMIDADE.

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A ideia de voltar às Bahamas depois de tantos anos parecia perfeita, eu precisava desesperadamente de uma pausa da confusão e do caos que vinha dominando minha vida. A simples perspectiva de me afastar, mesmo que por apenas um dia, era suficiente para me trazer uma sensação de alívio.

Meu plano era claro: fugir da rotina, esvaziar a mente, encontrar um pouco de paz. Mas, como sempre, o problema parecia me perseguir, como uma sombra que eu não conseguia me livrar.

Não demorou nem cinco minutos após pisar em Nassau para que Ward surgisse com aquela história maluca sobre o tesouro do Royal Merchant. Eu sempre pensei que fosse apenas um mito, uma daquelas histórias fantasiosas que os pais contam aos filhos para impressioná-los antes de dormir.

E agora, meu próprio pai está com as mãos naquele ouro lendário. Meio bilhão de dólares é uma quantia absurda, algo que qualquer um consideraria um sonho inacessível.

Mas, para mim, isso não é motivo de celebração, tudo o que consigo pensar é no perigo, nas consequências que esse ouro pode trazer para nossas vidas.

No momento, estamos a caminho do aeroporto.

O ouro está sendo transportado no carro onde estou com meu pai, estamos protegidos por duas escoltas que seguem de perto. Os seguranças estão armados até os dentes, carregando fuzis automáticos, e, embora isso devesse me tranquilizar, a sensação de incômodo não me abandona.

A paisagem do lado de fora do carro passa rapidamente, transformando-se em um borrão de cores e formas. Ward está sentado ao meu lado, em silêncio, nós não trocamos uma única palavra.

Ele não parece disposto a conversar, e eu também não, então, ficamos assim, imoveis, lado a lado, perdidos em nossos próprios pensamentos, enquanto a estrada à nossa frente parece mais incerta a cada quilômetro percorrido.

𝐓𝐎 𝐌𝐘 𝐊𝐍𝐄𝐄𝐒, RAFE CAMERONOnde histórias criam vida. Descubra agora