| • CAPÍTULO 18

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Malibu, 01:12

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Malibu, 01:12

Já tinham se passado algumas horas desde o início da festa, e eu já estava exausta de tanto dançar. Dançar era uma das minhas paixões, e claro, uma das minhas maiores qualidades. Vim do Brasil, o molejo estava no meu sangue, era algo natural. Para ser bem sincera, eu amava toda aquela atenção. Sabia que eu era bonita pra caralho, e do jeito que eu mexia o corpo na pista, então... nem se fala.

Eu e Stella decidimos parar um pouco pra respirar. Caminhei em direção ao bar e peguei um daqueles copos vermelhos de plástico, enchendo com gin, whisky, vodka e tequila. Eu queria ficar doidona, ser o que sempre quis, mas sem deixar que Amber e Max descobrissem. Última coisa que eu queria era acabar com minha reputação de boa moça e angelical na frente deles.

Com o copo na mão, fui pra parte de fora da festa, onde estava mais vazio e com menos gente. O clima estava mais tranquilo. Meus olhos procuravam por Ayla, que simplesmente desapareceu na primeiras horas da festa.

Levei o copo aos lábios, fazendo uma careta logo depois.

— Porra, tá forte pra caralho. —olhei pro copo como se a culpa fosse dele.

Andando sem rumo, meus olhos bateram em alguém. Ryan. O loiro estava encostado numa árvore perto da piscina, tragando o que parecia qualquer coisa menos cigarro. Maconheiro safado.

Me aproximei como quem não quer nada, fingindo que não vi o desgraçado, só pra ver se ele puxava conversa.

Ryan: Ei... não fica andando sozinha por aí desse jeito. —ele falou, tragando o cigarro e me encarando com aqueles olhos que sempre faziam questão de me tirar do sério.

Porra, eu tinha a fama de ser intimidadora só com um olhar, mas quando se tratava do Ryan, meus olhos pareciam procurar qualquer desculpa pra não cruzar com os dele. Odiava isso, ferra com meu ego.

— Por quê? —perguntei, bebendo mais um gole, me aproximando um pouco mais.

Ryan: Se eu fosse você, nem queria saber. —ele deu uma risada sarcástica, claramente curtindo o papel de misterioso da noite.

Parei na frente dele, mantendo uma distância considerável.

— Hm, entendi... Mas e você? O que tá fazendo aqui sozinho? Achei que tava ocupado comendo alguma “padrão azeda” por aí. —soltei sem filtro, adorava ser sem noção e ver as reações surpresas.

Ryan deu uma risada sincera, aquele tipo de risada que faz parecer que você disse algo realmente inesperado.

Ryan: Uau, você é bem atrevida, garotinha. —dle ainda ria— Mas não, não tô comendo nenhuma "padrão azeda" por aí. —fez uma pausa, só pra adicionar um toque a mais— Já comi todas, não tem mais graça.

— Puta merda, vou embora depois dessa. —revirei os olhos, me preparando pra sair, mas antes que eu pudesse dar um passo, senti a mão dele me puxando de volta.

𝑨𝑳𝑴𝑨𝑺 𝑷𝑼𝑹𝑰𝑭𝑰𝑪𝑨𝑫𝑨𝑺Onde histórias criam vida. Descubra agora