| • CAPÍTULO 24

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Malibu, 23:25

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Malibu, 23:25.

A gente ficou lá na sala, todos amontoados nos colchões, rindo e zoando uns aos outros até perder o fôlego. O filme foi rolando no fundo, mas ninguém tava prestando atenção direito. Os comentários irônicos e piadinhas sem graça eram o destaque da noite.

Ayla: Mano, como é que a gente saiu de uma festa pra acabar vestindo pijama de desenho animado e assistindo filme meloso? —ela riu, jogando uma pipoca na cara do Matteo.

Matteo: Culpa tua, cê que quis ser a fada madrinha da vergonha alheia. —ele devolveu a pipoca na testa dela.

Anthony: Ah, cala a boca, My Melody, tu tá parecendo o mascote de um parque de diversões falido. —ele deu um tapinha nas costas do Matteo, que revirou os olhos.

Stella: Ei, e se a gente fizesse tipo... uma competição de dança? —ela se levantou, começando a fazer uns passos de TikTok.— Quem perder, veste uma roupa mais ridícula ainda!

Ayla: Porra, Stella, já não basta o pijama de Stitch, cê quer piorar o cenário? —ela ria da situação junto com sua irmã

Eu tava ali, no meio da bagunça, só observando as meninas se provocando e os caras tentando manter a pose, mas claramente curtindo aquele momento. Era engraçado ver meus irmãos assim, tão...eles. Sem cigarros na boca, putas no colo ou armas na mão, apenas eles.

Anthony começou a rir do jeito das meninas e depois começou a mexer no celular.

Matteo: Ah, até que foi bom. A gente devia fazer isso mais vezes, só que sem as merdas dos pijamas, tira minha postura —ele dizia enquanto abria uma latinha de refrigerante

Depois de mais algumas piadas e um monte de pipoca no chão, o cansaço começou a bater. Uma a uma, as meninas foram capotando no meio da zoeira. Ayla foi a primeira, roncando baixinho no canto. Stella logo depois, com a cabeça encostada no ombro da Angel, que já tava de olhos fechados faz tempo.

Olhei pros meus irmãos, que estavam quase na mesma vibe. Anthony e Matteo só não tinham dormido ainda porque tavam ocupados demais tirando onda um com o outro.

Matteo: Bora subir, mermão... amanhã tem aula, e se eu continuar aqui, vou acordar com dor nas costas. —ele tentou levantar, mas caiu de volta no colchão, completamente preguiçoso.

Foi aí que decidi tomar uma atitude. Me levantei, peguei a Angel no colo estilo noiva, com ela ainda meio desacordada, e levei pro quarto dela. A mana nem se mexeu, só se ajeitou no meu colo como se eu fosse um travesseiro. Coloquei ela na cama com cuidado e voltei pra sala. Até parece inofensiva assim, vulnerável em um sono pesado.

𝑨𝑳𝑴𝑨𝑺 𝑷𝑼𝑹𝑰𝑭𝑰𝑪𝑨𝑫𝑨𝑺Onde histórias criam vida. Descubra agora