35.

129 13 2
                                    

Belém, ParáMirelly Victoria Pov

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Belém, Pará
Mirelly Victoria Pov

NÓS já estávamos no Mangueirão há alguns minutos, e a energia do estádio era contagiante

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

NÓS já estávamos no Mangueirão há alguns minutos, e a energia do estádio era contagiante. As arquibancadas estavam tomadas por torcedores vestindo verde e amarelo, bandeiras balançando ao vento e gritos de apoio ecoando por todos os lados. A atmosfera de expectativa crescia a cada minuto, e eu podia sentir a adrenalina no ar.

Tentei me concentrar nessa emoção, mas a discussão com Raphael mais cedo ainda me rondava a mente. A tensão entre nós, alimentada pela presença de Yuri, era difícil de ignorar.

━━ Você tá bem? ━━ Nathalia perguntou notando meu silêncio.

━━ Tô... só pensando em tudo ━━ respondi dando um sorriso meio forçado.

━━ Relaxa, o Rapha vai arrasar hoje. Vai fazer gol e tudo mais ━━ Lívia brincou tentando me animar.

Eu ri, agradecendo por ela tentar me tirar do turbilhão de pensamentos. E enquanto a música alta preenchia o estádio e os telões mostravam imagens da Seleção se aquecendo, resolvi deixar a tensão de lado e focar no que realmente importava naquele momento: torcer por Raphael, torcer pelo Brasil. Sabia que, depois do jogo, ainda teríamos muito a conversar, mas, por agora, era hora de viver o momento.

O som dos hinos nacionais começou, e todos ao redor ficaram de pé, cantando com emoção. Quando as câmeras focaram em Raphael e eu o vi lá embaixo, com o olhar determinado, senti meu coração disparar de orgulho. O Brasil estava pronto, e eu também.

(...)

O jogo acabou em cinco a um para o Brasil, e o estádio explodiu em alegria. O barulho ensurdecedor dos torcedores comemorando ecoava por todos os lados, e eu me juntei a eles, vibrando com a vitória. Infelizmente, não teve gol do Raphael, mas ele jogou muito bem, deu ótimos passes e participou das jogadas que resultaram nos gols. Eu estava incrivelmente orgulhosa dele, mesmo sem o brilho de um gol.

Quando o árbitro apitou o fim do jogo, senti o alívio e a satisfação no ar. A Seleção havia começado as Eliminatórias com o pé direito, e o clima de celebração tomava conta de todos ao redor. Milena me deu um abraço apertado, e até Nathalia, que costumava ser mais contida, sorria animada.

𝗘𝗡𝗖𝗛𝗔𝗡𝗧𝗘𝗗 • 𝗥𝗔𝗣𝗛𝗔𝗘𝗟 𝗩𝗘𝗜𝗚𝗔Onde histórias criam vida. Descubra agora