18. Intimidades

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Para o caso de alguém não estar acostumado, há uma forma de intensificar as histórias com música, e quem tiver interesse vou colocar como normalmente é colocado, quando estiver em negrito "Play on", é o momento para clicar para rodar o vídeo anexado. Gosto bastante desse jeito, mas nem todo mundo gosta, então fica a critério de vocês. OBS: Para quem lê a partir do celular, os vídeos anexados não são produzidos junto com o app, mas quando eu leio, coloco a música no spotify... ou no app de reprodução que preferir. 

 Beijos... boa leitura.

[POV Narrador]

2 meses depois - 7 meses para retornar a Tailândia.

Faye está exausta, abre os olhos com dificuldade e pensa se realmente precisa ir trabalhar, faz alguns cálculos irreais em sua cabeça, pensando se aquela conta está paga, se a outra que não foi pode ser adiada, que com o vibrar do gongo, percebe que não existe essa ideia de não levantar, e em um salto levanta da cama, corre até o banheiro para o banho, choramingando com o frio da manhã. A água fria bate no seu corpo, fazendo todos os pelos do seu corpo se arrepiar, após finaliza-lo volto pro quarto e escolhe algumas roupas.

- Eiii... - no meio das cobertas um sussurro sonolento chama a mulher - por que você não está aqui na cama?

O monstrinho de baixo da coberta mal aparece, Faye olha pelo reflexo do espelho a cena, curvando um dos lábios responde.

- Linda eu tenho que trabalhar, não posso ficar aqui o dia todo deitada contigo, mesmo que eu queira.

Yoko destampa o rosto para que a mulher mais velha note sua feição chateada, o famoso biquinho lhe aparece nos lábios, torcendo levemente seu nariz. A mulher se aproxima da cama, fazendo a menina sorrir boba pra ela, sabendo que chamou a atenção da mais velha, o cheiro de banho faz com que a menina puxe mais o ar, como se fosse esse o único ar que respirasse, a mulher chega até o pescoço da outra, cheirando e beijando todo o percurso, tirando da menina leves suspiros.

- Agora que você não vai mesmo! - ordena meio tonta com as sensações que a mulher lhe causa, mas Faye responde com um arquear de sobrancelhas, uma pessoa tão pequena, que não importa o tamanho do outro, ela banca o que quer e ponto.

- Você é muito mandona Apsara! Estou acabada! Tirou toda a minha energia ontem a noite... - a mulher faz o mesmo biquinho que a mais nova costuma fazer, e olha de canto para a mesma.

A garota solta uma risadinha satisfeita, claramente boba com a representação da falsa birra. Yoko acha muito fofo quando Faye faz isso, mesmo que o objetivo da mais velha seja apenas irritá-la, porém nunca consegue, a mulher não entende que por não ser o seu costume de fazer isso, faz com que o ato seja fofo para a mais nova.

- Eu te amo tanto sua idiota - A menina solta as palavras e puxa o corpo da maior para a cama, fazendo-a cair sobre o seu.

Ambas riem da situação, mesmo Faye que sente suas costas doerem com o impacto, beija os lábios de Yoko como se fossem donuts doces e macios, afinal é tão gostoso quanto.

- Eu também te amo sua boba... mas... - Faz uma pequena pausa, atraindo a atenção da garota.

- Como assim "mas"??? - o punho bate no braço da mais velha, que solta uma risadinha de vitoria, adora conseguir estressa-la. Nunca perde a graça, além de sentir que a menina fica muito sexy estressada.

- Mas não muda o fato de que tenho que trabalhar! - Beija a ponta do nariz alheio com a velocidade da luz, assustando-a com o movimento brusco que faz para levantar.

- Eiii! Volta aquiii - a menina estica as mãos em vão, fazendo-as cair em descontentamento em volto de suas pernas.

A mulher apenas tinha tomado um banho, voltou a usar a camisa longa da qual acordou pela manhã, e por baixo não possuí nada, sempre gostou de dormir com pouca roupa, e nos tempos atuais, nem precisa mais delas. Anda até o armário, faz uma pose pensativa e olha para trás, atraindo o olhar de quem está na cama, curva seu corpo, buscando empinar da melhor forma possível, com o objetivo de deixar exposto todo seu centro, sorri de canto sentindo o olhar da mais nova queimar seu traseiro, e demora intencionalmente para achar uma calcinha. Quando encontra, vira seu corpo, mas seu queixo falta atingir o chão com a imagem que vê, Yoko levou uma das mãos até o seu centro, e encara o corpo da mais velha atentamente com a boca entre aberta, a cena só se tornou real quando o primeiro gemido que a mesma solta percorre todo o quarto, atingindo o tímpano da mulher, fazendo todo o chão que pisa cair, "por que diabos fui provocá-la?", pensou.

Negligência - FayeyokoOnde histórias criam vida. Descubra agora