Capítulo 24 - Mine

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☆Maya's POV ☆

Acordo com o baixo som das vibrações frenéticas do meu celular na cabeceira. Assim que me levanto para desligar o despertador escuto um breve murmúrio vindo da garota ao meu lado.

- Desliga essa merda, Maya. - a mesma diz enquanto se vira para o lado.

Quando pego o telefone vejo que não era meu dispertador, era Griffin.

Pera? Por que ele estava me ligando às 5h da manhã? Tipo, nossos treinos começavam às 8h, eu definitivamente não estava atrasada.
Com todas essas perguntas rondando minha cabeça abro as nossas conversas.

Chat on

Mini Larusso:
Ou, a gente tem que conversar.

Mini Larusso:
Desce aqui pro saguão e traz o celular

Eu:
Porra Griffin, são cinco da manhã.

Eu:
Não dá pra falar no café da manhã?

Mini Larusso:
Não! É urgente

Mini Larusso:
Por favorzinho Maya! Te pago um café

Eu:
Beleza, mas eu vou descer de pijama, mesmo se  a gente for sair.

Chat off

Desligo o celular e sigo em direção ao saguão do hotel. Pelos corredores, alguns turistas se preparavam para mais um dia explorando Los Angeles. O hotel não estava muito movimentado e nossos amigos dormiam calmamente.

Assim que chego próximo à recepção o avisto me esperando de forma ansiosa. Logo que o mesmo me vê, exclama:

-Não achei que você viria mesmo de pijama.

- E eu não achei que ia ser acordada às cinco da manhã e não ganharia uma única explicação. - respondo de forma cínica.

- Vem, vamos numa cafeteria aqui perto. - o mesmo diz enquanto guia a versão sonolenta e rabungenta que se manifestava de mim.

- Por que não podemos tomar café aqui?

- Porque alguém pode escutar e nós precisamos manter total sigilo disso. - confesso não ter entendido direito mas continuei em direção ao carro.

Não poderia ser mais clichê. Sim, nós paramos num Starbucks. Eu sei, nada criativo, né? Eu sugeri o Dunkin Donuts mas ele não escutou...

Assim que retiramos nosso pedido, seguimos para uma mesa mais isolada, no canto do estabelecimento.

- Então? - digo, logo tomando um gole do cappuccino quentinho que pedi.

- Precisamos de uma história. - o mesmo responde meio... É... Envergonhado?

- Para?

- Vamos ter que fingir para os nossos amigos também, se não pode acabar vazando alguma coisa. - aquilo parecia completamente absurdo! Mentir para os nossos amigos? Tipo, ele tinha um ponto muito bom mas eu não achava que essa era a melhor ideia e aparentemente me expressei muito bem sobre, mesmo sem falar nada.

Beyond the Hollywood Boulevard Onde histórias criam vida. Descubra agora