capítulo 30

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O Jogo contra o Minas é hoje, eu confesso que estou com esperança. O Minas vem perdendo a maioria dos jogos, e eu acredito que ele vai perder novamente.

Levantei da cama e fui direto para a cozinha. Um café da manhã reforçado era essencial.

— Preciso de muita energia — murmurei, enquanto preparava torradas com abacate e um suco de laranja bem gelado.

Depois de me um café, vesti o uniforme do Sesc, que sempre me dava um impulso extra de confiança.

Caminho até o nosso ginásio de treinamento, onde nos encontraríamos, para irmos juntas até o local onde é o jogo de hoje. Ao chegar, vi várias jogadoras se aquecendo e conversando animadamente.

— Finalmente, só faltava você — gritou mikaela enquanto me acenva. Sorrindo me juntei a elas e começamos a fazer alguns alongamentos juntas

Depois de nos aquecermos e revisamos algumas estratégias rápidas, era a hora de pegar o ônibus. Assim que o ônibus chegou, subimos rapidamente e encontramos nossos lugares.

O ônibus parou em frente ao ginásio, ao descemos do ônibus, o barulho da torcida e as luzes brilhantes nos acolheram como abraços calorosos.

Formamos uma fila e começamos a caminha em direção a entrada.  Assim que entramos no ginásio fomos recebidas por gritos de apoio.

O Minas Tênis Clube começou com o serviço. A jogadora levantou a bola e, com um movimento preciso, a lançou ao ar. O som do impacto da bola contra a rede ecoou pelo ginásio. Ela sacou forte, mas eu estava pronta. A bola veio em nossa direção e fizemos uma recepção firme.

— Vamos lá, time! Primeiro ponto é nosso! — gritei, enquanto a clara se preparava para levantar a bola. Com um toque habilidoso, ela fez um levantamento perfeito para a mikaela , que atacou com toda sua força. A bola cortou o ar e caiu no chão do lado adversário!. Maravilhosa

A energia da torcida aumentava a cada ponto marcado. O Minas tentou reagir, mas nossa defesa estava sólida. Cada bloqueio e cada defesa eram acompanhados por gritos de apoio que ecoavam nas arquibancadas.

Com algumas trocas de pontos intensas, nós mantivemos a vantagem. A comunicação entre nós era fundamental; gritávamos umas para as outras durante as jogadas, ajustando nossa formação em tempo real. “Vou na diagonal!” avisava eu antes de receber um saque forte.

O primeiro set estava acirrado, mas cada ponto conquistado nos enchia de confiança. Quando finalmente chegamos ao primeiro tempo técnico, fizemos uma pausa rápida para hidratação e ajustes táticos.

— Estamos indo bem! Vamos continuar assim — disse a Clara  enquanto bebíamos água e recuperávamos o fôlego. O treinador nos deu algumas orientações rápidas antes de voltarmos à quadra.

Assim que o jogo recomeçou, estávamos mais unidas do que nunca. O Minas sacou novamente, mas estávamos prontas para tudo. A energia estava palpável à medida que lutávamos por cada ponto. Quando consegui um bloqueio decisivo contra um ataque poderoso da adversária, o ginásio explodiu em aplausos e gritos!

— É isso aí! Vamos manter esse ritmo! —  incentivava a Clara  enquanto nos preparávamos para o próximo serviço.

O set continuou com trocas intensas de pontos e momentos emocionantes que nos faziam sentir vivas dentro da quadra. Cada ponto era uma pequena vitória que nos levava mais perto do nosso objetivo final.

Rolou um intervalo, pois ganhamos o primeiro set.

Com a vitória no primeiro set, houve um intervalo de alguns minutos antes de começarmos o segundo set. Aproveitamos esse tempo para nos recuperar, reabastecer nossas energias e ajustar nossa estratégia para o próximo desafio.

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