Você conseguiu, Davi!!!

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Davi acordou com a luz entrando pela janela, o coração acelerado. O sonho com a Júlia ainda fresco na cabeça. Ele pulou da cama, não se preocupou nem em colocar uma camiseta, só vestiu um short e saiu a mil por hora em direção à casa do Vitor.

Chegando lá, ele bateu na porta como se o mundo fosse acabar:

Davi: "Vitor! Acorda, caralho! Eu tenho um plano!"

Vitor abriu a porta, ainda meio grogue, com o cabelo todo bagunçado.

Vitor: "Que foi, mano? Tá doido?"

Davi entrou na casa, sem esperar permissão. Ele começou a falar tudo de uma vez, a adrenalina subindo.

Davi: "Eu sonhei com a Júlia, mano! Ela me deu a letra de como a gente pode entrar naquele lugar e resgatar ela. Temos que agir rápido!"

Vitor olhou pra ele, tentando entender a situação.

Vitor: "Calma aí, Davi. O que ela falou?"

Davi: "Ela disse pra gente se infiltrar pela entrada dos fundos. É onde eles não ficam tão ligados, e a gente consegue pegar ela desprevenida. E, cara, ela me mandou um sinal! Eu sei que dá pra fazer isso!"

Pedro entrou na sala, já meio acordado e com cara de quem queria entender o que tava rolando.

Pedro: "Que porra é essa de sonhar com a Júlia, mano? Tá viajando?"

Davi: "Não, não tô viajando! Foi um sonho real! A gente precisa fazer isso, preciso da ajuda de vocês!"

Os três começaram a discutir, bolando estratégias e pensando em como se infiltrar.

Davi: "Cê tá ligado que eu não vou deixar essa desgraça do Luiggi levar a minha irmã. O que ele tá fazendo não vai ficar assim, não! Ele vai se ver comigo!"

Vitor: "Calma, Davi. Vamos montar um plano e fazer direito. Não dá pra entrar na doideira, senão pode dar ruim."

Davi: "Eu sei, mas eu só consigo pensar nela. Eu preciso dela de volta, mano!"

Vitor e Pedro começaram a organizar tudo, juntando informações e decidindo os melhores caminhos. O clima era tenso, mas a determinação de Davi era contagiante. Ele não ia descansar até ter a Júlia de volta, e todos ali sentiam isso.

A Júlia estava amarrada em uma cadeira, no muquifo do Luiggi. O lugar era sujo, com paredes descascadas e uma luz fraca piscando. Ela olhou em volta, incrédula com a situação.

Júlia: "Que lugarzinho mais imundo, hein? Não tem um melhorzinho para essa dama delicada que não seja esse buraco de animal?"

Luiggi deu uma risadinha debochada, cruzando os braços:

Luiggi: "Pede pro teu irmão vir te buscar, então. Se ele não aparecer, vai ter que ficar aqui um tempinho."

Júlia ficou ainda mais puta, não se segurou e começou a xingar.

Júlia: "Seu babaca! Achando que é o pica das galáxias só porque tá com essa merda de arma. Você não é nada além de um frustrado! Não tem coragem de encarar a realidade, então fica aprontando essas palhaçadas."

Luiggi: "Silêncio! Cê tá na minha mão agora, garota. Se eu quisesse, já tinha te feito calar a boca."

Ela virou os olhos, debochada, sem se deixar abalar.

Júlia: "Silêncio? Por favor, não me faz rir! Como se eu fosse ficar calada aqui nesse lugar imundo por causa de você. A única coisa que você é bom é em ser um fraco, Luiggi."

Ele se aproximou, encarando-a com raiva, mas Júlia não se intimidou.

Júlia: "Pode fazer o que quiser, mas eu não vou te dar essa satisfação. Meu irmão vai vir te pegar, e você vai ver só."

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