Acordei com a luz do sol entrando pela janela. Olhei pra Júlia, que ainda tava de olho fechado, dormindo tranquila.Davi: "Acorda aí, princesa! O sol já tá te chamando!"
Ela se espreguiçou e abriu os olhos devagar, com aquele sorriso de quem ainda tá sonhando.
Júlia: "Ai, Davi... mais cinco minutinhos!"
Davi: "Nada disso! Hoje é dia de café e depois de curtir a laje, vamo lá!"
Ela se levantou, ainda meio sonolenta, mas logo começou a se arrumar. A gente desceu pra cozinha, e o cheiro do café fresco já invadia o ar.
Davi: "Aí, mãe, cadê o pão, hein?"
Mãe: "Já tá quase pronto, só aguardar! E vocês, não vão se atrasar de novo não, né?"
Júlia: "Relax, mãe! A gente tá na fita."
Enquanto o pão saía do forno, a gente trocava ideia e fazia piada um com o outro. A cada mordida, a conversa ia fluindo, cheia de risada.
Davi: "Esse pão tá muito bom, mas nada comparado ao talento da minha chef!"
Júlia: "Cê tá querendo me elogiar ou me zoar?"
Davi: "Os dois, né? Cê sabe que cê é a melhor!"
Depois de comer, a gente pegou a bola e decidiu dar uma volta. No caminho, encontramos a galera.
Pedro: "E aí, família! Vamo jogar uma pelada na laje?"
Davi: "Bora! Só não deixa a Júlia cair de novo, hein?"
Júlia: "Cala a boca, Davi! Foi só uma vez!"
Rindo, a gente seguiu até a laje. O dia tava lindo, e a energia da molecada fazia tudo ser mais legal. A gente começou a jogar, trocando passes e rindo de cada jogada errada.
Davi: "Júlia, passa a bola! Cê é mais rápida que eu, vai!"
Júlia: "Tô indo! Olha só!"
Ela correu, driblou um dos moleques e foi chutar, mas no último segundo, tropeçou na própria perna e caiu de um jeito feio, torcendo o pé. O barulho que fez parecia um estalo e o sorriso dela se transformou em uma expressão de dor.
Davi: "Júlia!"
Corri até ela, meu coração acelerado. Ela tava lá jogada no chão, rindo e chorando ao mesmo tempo.
Júlia: "Ai, Davi! Que vergonha! Eu tô rindo, mas doeu!"
Davi: "Parece que você se machucou feio dessa vez! Cê tá bem?"
Júlia: "Tô... tipo... só um pouco... doendo! Mas é hilário!"
Ela tentava se controlar, mas as lágrimas escorriam pelo rosto, misturando risadas e dor.
Davi: "Para com isso, pô! Não precisa ficar assim, calma! Vou chamar a galera pra ajudar!"
Júlia: "Não precisa! Só me dá a mão!"
Eu segurei a mão dela e puxei com cuidado, ajudando ela a se levantar. Ela se apoiou em mim, ainda rindo, mas tentando não mostrar que a dor era intensa.
Davi: "Vamo lá, a gente dá um tempo. Senta aqui um pouco."
A gente se afastou do jogo, e eu sentei do lado dela, fazendo carinho na cabeça dela.
Júlia: "Ah, Davi, não foi de propósito! Olha como eu sou desastrada!"
Davi: "Cê é a melhor, mas precisa ter mais cuidado, garota. E se quebrasse alguma coisa? Você é minha neném!"
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É os Bigode da Firma.
Adventure"É os Bigode da Firma" é minha história, onde eu, Davi, vivo na quebrada. Me meto em amor e traição, e quando rola um lance com a Isadora, mulher do dono do morro, a parada fica tensa por uns motivos ai. A vida vira um caos, e no meio do funk e das...