Davi, ritmo de irmãos!

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Acordei com o sol estourando na cara, parecendo que tinha um fogo no céu. Olhei pra Júlia, que tava deitada do meu lado, com um sorrisinho no rosto. Era da hora de acordar, mas aquele momento era tão suave que eu não queria estragar.

Davi: "E aí, mana, acorda aí!"

Ela se mexeu, esfregou a cara no meu braço e me fez rir. Parecia um gato se espreguiçando, bem tranquilo. Depois, se grudou em mim de novo, como se quisesse ficar no meu colo pra sempre.

Júlia: "Ah, só mais cinco minutos... não tá cedo ainda?"

Davi: "Cinco minutos? Só se você quer perder a hora do almoço!"

Ela deu uma olhadinha de quem não queria saber de nada e, sinceramente, eu também não. O calor do abraço dela era melhor do que qualquer rolê por aí. A sala iluminada pelo sol parecia só nossa, e a vibe era boa.

Júlia: "Promete que não vai ficar bravo?"

Davi: "De boa, relaxa. Mas a fome tá me chamando. Vamos levantar, vai!"

Ela soltou um suspiro, mas continuou ali, grudada em mim. O dia só tava começando e, enquanto a gente curtia aquele momento, a quebrada já começava a agitar lá fora.

A gente já tinha acordado, mas a Júlia não queria sair do meu colo de jeito nenhum. Tava lá, toda relaxada no sofá, com aquele sorriso no rosto. O sol entrava pela janela, iluminando a sala, e eu só fiquei olhando pra ela, curtindo aquele momento.

Davi: "Ô, mana, tá pensando que eu sou sofá? Olha a força que eu tô fazendo aqui!"

Ela só riu e se ajeitou mais perto.

Júlia: "Não tô nem aí. Tô quentinha e confortável. Fica quieto aí!"

Eu dei uma risada. Era bom ter aquele momento de tranquilidade, mesmo que eu já estivesse começando a sentir a perna dormente.

Davi: "Beleza, mas a gente vai ter que sair dessa posição. Senão eu vou ficar sem perna!"

Depois de um tempinho, ela finalmente resolveu se soltar, mas não antes de me dar um abraço apertado e se espreguiçar, como se tivesse acabado de acordar de verdade. Aquela manhã tranquila só fazia eu perceber o quanto a gente era próximo.

A Júlia mudou de posição e grudou em mim de novo, tipo um macaco no galho.

Júlia: "Eu te amo, Davi."

Aquelas palavras me pegaram de jeito. Olhei pra ela, com aquele sorrisão no rosto, pensando se era sério ou só zoeira.

Davi: "Irmã, isso é só porque você tá no meu colo, né? Se eu te deixar no chão, vai mudar de ideia!"

Ela soltou uma risada e me deu um tapa de leve no braço.

Júlia: "Para com isso! Não sou só eu que te amo não! Você é um cara daora, sabia?"

Eu sorri, mano. Era bom saber que, apesar de tudo, sempre tinha alguém pra me apoiar. A gente podia ser só irmãos, mas o nosso lance era firmeza. O clima era leve e eu queria que aquele momento nunca acabasse.

Júlia: "Davi, me dá um carinho aqui, vai."

Davi: "Ui, que chatinha. Tá bom, vai, vem cá!"

Eu passei a mão no cabelo dela, dando uns tapinhas de leve. Ela sorriu, toda feliz.

Júlia: "Viu? Não custa nada ser legal!"

Davi: "Às vezes eu fico pensando se você não tá me manipulando com essas coisas."

Júlia: "Manipulando? Eu só quero um carinho de irmão!"

A gente riu, e continuei fazendo carinho, curtindo aquele momento de boa. Era assim que a gente se entendia, na brincadeira e na amizade, sempre juntos nessa vida doida.

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