The Kiss

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Play na música: Needed Me - Alhanii (Instrumental)

Engfa Waraha's Point of view.

Na escuridão de meus olhos, eu deslizei as mãos por seu rosto delicado, agora livre da máscara negra que minutos atrás a cobria. A dançarina tinha traços delicados e sensuais, seu rosto era fino, e bem desenhado. Arrastei o polegar pela maçã de seu rosto, descendo até encontrar seus lábios carnudos. Ela permaneceu imóvel sob meu toque, enquanto eu desenhava, com a ponta dos dedos, cada detalhe de seu rosto.

- Você é linda, Cherine...

Ela abriu um sorriso. Estávamos tão próximas que eu podia sentir seu hálito quente em meu rosto. Quando Cherine se inclinou mais, eu já sabia o que aconteceria.

Senti os lábios dela em contato com os meus, quentes e macios. Eu não tinha como explicar a sensação que ela me proporcionava com um simples gesto. Suguei seu lábio inferior suavemente antes de pedir passagem para aprofundar o beijo. Cherine entreabriu a boca, me dando total passagem, serpenteei a língua sobre a sua lentamente, e com um solavanco, eu puxei seu corpo para o meu de forma possessiva, enquanto minha língua sugava a dela com maestria. Seu beijo tinha gosto de cereja e bebida alcoólica, era inebriante e alucinador. Suas mãos correram para minha nuca puxando-me para mais junto, enquanto com as unhas ela arranhava devagar.

Tudo ali exalava desejo e luxúria: o lugar, a música, o toque de seus lábios. Contornei sua boca com a ponta da língua, e logo depois suguei a mesma novamente, empurrando seu corpo contra a parede com o meu. Estava perdida em uma escuridão pulsante de prazer com um simples beijo. Cherine puxou meu lábio entre os dentes de forma tão gostosa, me arrancando um baixo gemido, para em seguida tomar minha boca em um beijo mais intenso e selvagem. Apertei sua cintura com força, desejando colá-la ainda mais ao meu corpo, que ardia com um desejo animalesco de possuí-la. Desci os beijos pelo seu pescoço, enquanto  minha língua se movia sobre seu ponto de pulso, eu podia sentir ela estremecer com meu toque, e comigo não era diferente. Cada carícia sua incendiava meu corpo, a resposta de nossos corpos era mútua e inevitável.

- Engfa...- ouvi ela sussurrar roucamente em meu ouvido.

Eu não parei, desci com os dedos pela linha da sua coluna, até parar sobre sua bunda, cravando as unhas com vontade,  enquanto subia com os beijos do seu pescoço até o lóbulo da sua orelha, onde rapidamente chupei, fazendo a mulher gemer. Seus dedos apertaram entre os fios do meu cabelo com força, causando uma dor prazerosa. Mas então ela puxou, fazendo-me parar, eu podia sentir seu peito subir e descer em uma respiração pesada, ofegante.

Levei a mão até meu rosto para tirar o lenço, e quando a fitei, Cherine já estava com sua máscara. Vi um sorriso cafajeste em sua boca.

- Eu tenho que ir... – ela falou ainda ofegante.

Olhava-nos de forma intensa, sem perder o campo de visão.

- O que? Mas já? Fique comigo...

- Não posso..

- Pode Cherine, um beijo é pouco demais.. – falei levando minhas mãos até a cintura dela.

- Está indo com muita sede ao pote.

- Podemos sair daqui se quiser, te levo para outro lugar.

Ela sorriu e pegou o lenço colocando em volta de seu pescoço.

- Venha amanhã, estarei lhe esperando aqui – ela falou saindo de meus braços, mas eu a segurei, fazendo seus olhos encontrarem os meus. Puxei-a para meu corpo beijando novamente sua boca, não demoramos muito e ela novamente se afastou.

The Stripper | ENGLOTOnde histórias criam vida. Descubra agora