Cap 13

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POV WESNESDAY

Estava conversando com Tyler a um tempo, nos aproximamos muito esses dias, na verdade só ele falava e eu escutava, estava presa em meus pensamentos no que aconteceu na noite anterior. Enid se aproximava de mim lentamente, e sem pensar muito fiz o mesmo, tenho quase certeza de que se não batessem na porta, teríamos nos beijado, não vou mentir que fiquei um pouco frustrada de sermos interrompidas. Tyler agora estalava os dedos próximo ao meu rosto, me fazendo prestar atenção no garoto.

- Voltou de Marte? - perguntou rindo.

- Não estava em Marte. - fui curta.

- Então, o que tanto pensa? - perguntou com curiosidade.

- Nada. - respondi.

- Nada. - ironizou. - Até eu consigo mentir melhor.

- Você não vai embora não? - tentei mudar de assunto.

- Já tá me expulsando? Nossa, esperava mais. - Fez drama, e eu revirei os olhos.

Segundos depois ouvi a buzina de um carro conhecido, virei para trás e lá estava o carro da minha mãe e ela acenando para mim ir pro carro logo.

- Já vou indo então, tchau. - Me despedi de Tyler e segui até o carro de minha mãe.

Caminhei rapidamente até o carro, minha mãe destrancou a porta e entrei, sentei no banco do passageiro, coloquei minha mochila no colo abri e tirei meu celular e o fone dela, a fechei e coloquei no banco de trás, olhei para minha mãe e ela ficou espantada.

- O que houve com você? - perguntou e acariciou meu rosto.

- Não foi nada demais. - me distanciei do seu toque e olhei para a janela.

- Que nada demais é esse que deixou o seu rosto machucado? - perguntou e virou meu rosto para olhá-la nos olhos. - Diga, o que aconteceu.

- Eu só defendi uma colega. - falei desviando do olhar da minha mãe. - Um garoto a forçou a ficar com ele e eu o intervi e acabamos brigando.

- Pelo menos fez a coisa certa, ao menos ganhou a briga? - perguntou interessada, o que acabou tirando um pequeno sorriso meu.

- Digamos que sim, ele parou no chão e então... - minha mãe me interrompeu.

- No chão?! - ficou surpresa. - garota você aprendeu a bater com quem?

Apenas dei de ombros.

Minha mãe continuou falando um monte enquanto ligava o carro, no caminho ela fazia piadas dizendo que pensava que eu era uma franga que tinha medo de brigar por nunca estar envolvida em algum ato de violência.

pelo menos não foi um monte de esporro.

Depois de um tempo não muito longo chegamos em casa, minha mãe colocou o carro na garagem e desligou, peguei minha mochila no banco de trás e saí do carro, entramos em casa e a primeira coisa que ouvi foi o som da tv, pelas risadas eram de um desenho animado que consequentemente conhecia quem o assistia.

- WILLA! - abri os braços e Pugsley veio correndo até mim.

- CARINHA! - Peguei o mini ser humano no colo.

- Senti tanta saudade. - Disse me abraçando.

- Também senti, carinha. - retribi seu abraço.

Minha mãe olhava a gente com um enorme sorriso no rosto, ela ama a relação que tenho com Pugsley, ela diz que ele é meu dengo e eu não discordo.

- Por que você tem dodói? - Pug perguntou quando saiu do abraço e olhou para mim.

- Por que eu fiz um ato heroico e os heróis depois de uma batalha ficam com alguns dodóis, entende? - Disse, e ele apenas assentiu com a cabeça.

The first passion (Wenclair)Onde histórias criam vida. Descubra agora