10, sentimentos

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KAUÃ BARRETO

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KAUÃ BARRETO

Dois meses se passaram desde que Luana saiu da minha vida, e a ausência dela se tornou uma presença constante em meus pensamentos.

Cada lugar onde costumávamos estar juntos ecoava a risada dela, e o girassol, que antes simbolizava um momento feliz, agora era um lembrete de um amor que nunca teve a chance de se concretizar.

Eu a perdi da maneira mais sutil e difícil: sem uma despedida adequada, sem um aviso. O quadro que ela pintou ainda estava na minha mente, a imagem de nós dois à beira-mar, o sol se pondo atrás de nós, como uma promessa que não se cumpriria.

Sinto-me dividido entre a dor da saudade e a gratidão por ter vivido aquele amor intenso, mesmo que breve.

Às vezes, me pergunto se teria feito algo diferente, se poderia ter dito algo que a fizesse ficar.

A verdade é que, mesmo sabendo que ela tinha um sonho a seguir, o vazio deixado por Luana é inegável. Às vezes, pego o celular e olho para o nome dela, lembrando-me da última mensagem que recebi.

A vida seguiu seu curso, mas sinto que algo sempre falta. Tento me distrair com a rotina, saindo com amigos e praticando meu freestyle, mas a cada risada que compartilho, uma parte de mim se pergunta se Luana também está sorrindo, se está bem e se ainda pensa em mim.

O tempo passou, mas o eco do que tivemos permanece. E, à noite, quando a solidão me abraça, ainda sonho com ela e acordo com o coração pesado.

 E, à noite, quando a solidão me abraça, ainda sonho com ela e acordo com o coração pesado

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Dois meses longe de Kauã deixaram uma marca profunda em mim. Embora eu tenha voltado para o Rio de Janeiro, onde tudo parece familiar, há um vazio dentro de mim que se recusa a se fechar.

As cores e os traços das minhas pinturas agora são tingidos por memórias de um amor intenso que me persegue. Às vezes, enquanto pinto, me pego pensando em Kauã, na forma como ele me olhava, nos sorrisos compartilhados e nas conversas profundas que tivemos.

Cada pincelada parece carregar um pouco da nossa história, e a cada quadro que termino, sinto como se estivesse tentando capturar um pedacinho dele.

O girassol, que se tornou nosso símbolo, agora me lembra do que vivemos, mas também da distância que nos separa.

A sensação de liberdade que ele me deu enquanto estávamos juntos agora parece uma lembrança distante, como se eu estivesse buscando algo que não posso mais alcançar.

A saudade é pesada, e às vezes me pergunto se ele ainda pensa em mim, se a ausência me faz falta da mesma maneira que eu o sinto.

As noites são as mais difíceis. Às vezes, deito na cama e imagino como seria se tivéssemos tido mais tempo.

A conexão que sentimos foi intensa, e por mais que eu esteja focada em meu sonho de ser artista, uma parte de mim deseja que ele estivesse ao meu lado, me apoiando, me fazendo rir.

Voltar para o Rio deveria ser um alívio, mas o que sinto é uma luta constante entre seguir em frente e me apegar ao que vivemos. Em cada amanhecer, me lembro de Kauã e me pergunto se, de alguma forma, ele também guarda um pedacinho de mim.

O NOSSO AMOR A GENTE INVENTA, Barreto mcOnde histórias criam vida. Descubra agora