11, girassol

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LUANA NARRANDO

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LUANA NARRANDO

A luz da manhã entrava pelo quarto de Kauã, filtrando-se pelas cortinas e criando um ambiente suave e acolhedor.

Eu estava acordada, deitada ao lado dele, observando seu rosto sereno enquanto dormia. A lembrança da noite anterior ainda vibrava dentro de mim, e eu não conseguia conter um sorriso.

O jeito que ele me olhou, como se eu fosse a única pessoa no mundo, fazia meu coração disparar.

Depois de alguns minutos, ele começou a se mover, abrindo os olhos devagar. Quando me viu ao seu lado, um sorriso preguiçoso se formou em seus lábios.

— Bom dia, girassol — ele disse, sua voz rouca ainda carregando o sono.

— Bom dia, Kauã — respondi, piscando para ele. Era uma sensação tão boa estar ali com ele, envolvida em cobertores e sonhos.

Ele se espreguiçou, e eu não pude deixar de admirar como a luz ressaltava seus traços. Foi então que ele se virou e se aproximou, colocando a mão na minha cintura e puxando-me para perto.

— Acordar assim é muito melhor do que eu esperava — ele murmurou, antes de me dar um beijo suave.

O beijo começou leve, mas logo ganhou intensidade. Eu poderia me perder ali, sem pensar em mais nada, mas o dia apenas começava e as obrigações logo voltariam à realidade.

Quando ele se afastou, a expressão dele era de um misto de felicidade e saudade.

— O que você quer fazer hoje? — perguntei, tentando mudar de assunto para algo mais leve.

— Não sei, mas qualquer coisa que seja, quero que você esteja comigo — ele respondeu, seu olhar sincero me fazendo sentir especial.

A gente ficou ali por alguns momentos, trocando carinhos e risadas até que a realidade começou a se impor.

O cheiro do café fresco começou a invadir o quarto, e meu estômago roncou, me lembrando que ainda não tinha tomado café da manhã.

— Deve ser a sua mãe — comentei, levantando da cama e me espreguiçando. — Vamos ver o que ela está fazendo?

Kauã assentiu, e nós dois nos levantamos. Ele ainda estava vestido com a mesma roupa de ontem, enquanto eu vestia uma camiseta larga que ele me emprestou na noite anterior. Era confortante, mas eu também queria me sentir um pouco mais arrumada.

Na cozinha, a cena era animada. Tânia estava preparando o café da manhã, enquanto Nicolas, seu irmão mais novo, assistia TV na sala.

— Olá, dorminhocos! — Tânia disse com um sorriso ao nos ver entrar. — Bom dia! Espero que vocês tenham dormido bem.

— Muito bem, mãe, muito bem — respondeu Kauã, piscando para mim. Eu ri, lembrando da intensidade da noite passada.

— O que vocês querem? Panquecas ou omelete? — Tânia perguntou, sem parar de mexer na frigideira.

O NOSSO AMOR A GENTE INVENTA, Barreto mcOnde histórias criam vida. Descubra agora