10, casa

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LUANA NARRANDO

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LUANA NARRANDO

Nós saímos da mansão da aldeia e começamos a andar pela rua iluminada, o cheiro do churrasco ainda impregnado em nossas roupas.

A noite estava agradável, e a sensação de liberdade tomava conta de mim. Ao meu lado, Kauã caminhava com aquele ar descontraído que sempre me encantou, mas havia algo a mais naquela noite.

Era como se a tensão entre nós fosse palpável, esperando um momento certo para explodir.

— E aí, Lua, como foi a resenha? — ele perguntou, com um sorriso que fazia meu estômago dar uma reviravolta.

— Foi boa, mas agora tá melhor — eu respondi, piscando pra ele.

Ele me olhou com um brilho nos olhos, e, sem aviso, parou no meio da calçada. O movimento pegou-me de surpresa, mas antes que eu pudesse perguntar o que estava acontecendo, ele se inclinou e selou nossos lábios em um beijo suave.

O toque foi elétrico. O mundo ao nosso redor desapareceu, e eu me deixei levar pela intensidade do momento. Ele deslizou as mãos pela minha cintura, puxando-me pra mais perto, e eu me perdi completamente no beijo. Quando ele finalmente se afastou, eu não consegui evitar um sorriso bobo.

— Assim você me mata — eu ri, tentando recuperar o fôlego.

Ele só sorriu, como se soubesse exatamente o efeito que causava em mim. Continuamos a andar, mas não por muito tempo.

Logo ele parou novamente, e antes que eu pudesse protestar, ele me puxou de volta para seus lábios, mais uma vez. Esse beijo foi mais profundo, mais quente. Nossas bocas se encontraram em um ritmo que me deixou completamente zonza, e as mãos dele agora deslizavam pelo meu cabelo, como se tentasse me absorver.

— Olha, se continuar assim, não vamos chegar em casa nunca — eu disse, tentando me controlar, mas ele só riu, claramente gostando do que estava acontecendo.

Seguindo em frente, ele me levou em direção a uma rua mais tranquila, cheia de árvores. Mais uma vez, ele parou, e dessa vez o beijo foi acompanhado por um abraço apertado. Ele me segurou com firmeza, como se quisesse que eu soubesse que estava ali, ao meu lado.

— Se continuar parando assim, a gente vai ter que encontrar um lugar pra ficar — eu brinquei, fazendo uma cara de quem estava pensando muito na proposta.

Ele riu e me deu um selinho rápido antes de puxar minha mão, seguindo adiante.

O caminho estava leve, a conversa fluía com facilidade, e a tensão que havia entre nós era como uma energia pulsante, prestes a explodir a qualquer momento.

Finalmente, chegamos à casa dele, uma construção simples, mas cheia de vida. A iluminação da entrada era aconchegante, e eu pude ouvir o barulho de vozes e risadas lá dentro. Antes de entrarmos, Kauã me olhou nos olhos.

O NOSSO AMOR A GENTE INVENTA, Barreto mcOnde histórias criam vida. Descubra agora