00, prólogo

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LUANA NARRANDO

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LUANA NARRANDO

— Vamo, Luana, por favor! — Gabrielly coloca as duas mãos nos meus ombros, me balançando com aquela animação típica dela.

Eu reviro os olhos, já sentindo que não teria como escapar.

— Eu vou fazer o quê em São Paulo, garota?

— Me acompanhar, ué! Você já morou lá, sabe mais que eu.

Suspiro, porque na verdade é que eu mal passei tempo suficiente para me considerar "moradora".

— Gabrielly, eu não fiquei nem dois meses lá, e nem na capital eu morei, foi em Guarulhos.

— Ótimo! — Ela dá um pulinho, radiante. — O Airinby que eu aluguei por duas semanas é em Guarulhos! Vamos comigo!

Ela sempre faz parecer que suas ideias são simples, mas no fundo eu sabia que nada com a Gabrielly é simples.

— Que evento é esse agora?

— Batalha de rima, Luana, eu preciso conhecer meus ídolos, é uma necessidade vital!

— Vinte anos nas costas e você ainda tem ídolos, Gabrielly?

Ela faz uma careta e me dá um empurrãozinho na cabeça.

— Ai, cala a boca! Vai comigo ou não?

Eu penso por um segundo, mas a verdade é que eu já sabia a resposta.

Ela estava animada demais, e por mais que eu fingisse que não, eu gostava de ver minha amiga feliz.

— Vou... mas só porque você vai pagar tudo.

Gabrielly grita de alegria e me abraça forte, quase me sufocando, já falando sobre como vai ser incrível, como as batalhas de rima são o ápice da criatividade, e como ela vai estar "a um metro dos deuses do improviso".

Eu sorrio, porque mesmo sem entender muito desse mundo, sabia que no fundo, seria divertido. Talvez não pelos ídolos dela, mas pelo simples fato de estarmos juntas.

O NOSSO AMOR A GENTE INVENTA, Barreto mcOnde histórias criam vida. Descubra agora