Toji me solta e me afasto um pouco, tentando raciocinar. Eu estou com uma dor de cabeça desgraçada, não era pra ter bebido tanto assim...
S/n: A gente não fez nada, certo?
Toji: Ahhh, fizemos... Você gemeu alto pra caralho, acordou os vizinhos... Tu tava igual uma cachorra no cio.
S/n: Mentira...
Falo, quase chorando.
Toji: Sim, mentira. Não vou encostar em alguém que tá bêbada.
S/n: UFA... Que bom, desgraça. Tá, e por que eu tô aqui.
Toji: Por que você vai trabalhar pra mim agora.
Franzo a testa.
S/n: Mas eu já trabalho.
Toji: Vai trabalhar o dia na empresa, e a noite você vai me ajudar aqui em casa. -Pisco um olho.
S/n: Sério? Mas ai eu vou passar trabalho demais, eu vou ter que voltar tarde da noite, e blá blá blá.
Toji balança a mão e se senta na cama.
Toji: Não precisa, hoje você não vai trabalhar, aí a gente passa na sua casa pra pegar suas coisas, você vai ficar aqui a partir de agora.
Arregalo os olhos, sério?! Eu tenho um gato pra cuidar, a nem.
S/n: Nah, eu tenho um bebê pra cuidar.
Toji: que bebê?
S/n: Meu gato.
Toji: Trás ele junto.
Diz, enquanto se alevanta e vai ao banheiro. Droga, pelo menos ele deixou eu trazer ele junto. Me alevanto também, e quando vou sair do quarto do de cara com a Juli.
S/n: Juli?
Juli: S/n?
Cara, eu nunca vi a Juli me encarar tão furiosa...
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So faltava ela pular no meu cabelo.
Juli: O que você tá fazendo aqui?
S/n: Eu que te pergunto!
Juli: Responde a minha pergunta primeiro.
S/n: ah... Bem, eu tô aqui por que o Toji me trouxe. E você?!
Juli: Não vou responder, vagabunda.
Ué, mais gente, ela não era assim comigo. Cachorra, mal comida. Depois que ela terminou com o namorado ela ficou assim...
Juli: Vou te dar três segundos pra você sair da minha frente.
S/n: Que foi? A mal comida tá se achando demais hoje, hein.
