06. Recomeço

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Julian chegou em Zarrara em dois dias cansado e com fome, a bela fuga lhe rendeu muitas dificuldades como encontrar cidades e se hospedar, já que todos o viam como andarilhos

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Julian chegou em Zarrara em dois dias cansado e com fome, a bela fuga lhe rendeu muitas dificuldades como encontrar cidades e se hospedar, já que todos o viam como andarilhos. Até mesmo teve que trocar a roupa chique por uma surrada para ninguém desconfiar que ele fazia parte da realeza.

A cidade de Zarrara é bastante simples e humilde, Julian nunca ouviu falar muito dessas terras até ver a verdadeira realidade. Não tinha nada como escuridão de um céu, ou folhas secas com cheiro de terra, é o que seu pai lhe contara. O verde predominava nas redondezas, grandes campos em volta da vila e crianças sapecando enquanto seus pais sorriam no ar.

Julian usou todo o ouro para comprar uma pequena casa em um campo, onde o dono tinha falecido e seus filhos pretendiam vender para pagar as dívidas do pobre senhor. Aquilo aliviou Julian, ele não se deu ao trabalho de procurar um ninho. Tudo que queria é um descanso e um bom sono.

Após tomar um banho adequado, Julian se assustou com uma leve batida na porta. Abriu-a vendo uma senhorinha com uma cesta de maçã sorrindo alegremente.

"Ei, meu jovem. Vi que você é novo na cidade, bem vindo!" Julian forçou um sorriso, não queria ter intimidade com ninguém.

"Obrigado, senhora."

"Você é bem mais bonito de perto, um ômega lindo!" Ela afastou a cesta com maçãs para frente. "Aqui, colhi agora a pouco. Você precisa se alimentar adequadamente."

"Não precisava senhora. Você quer entrar?" Julian não viu maldade nenhuma na senhora, até que sentiu uma vibe tranquila vindo da mesma. Ela sorriu negando.

"Não precisa, coma." Julian assentiu alargando seu sorriso. Fazia tanto tempo que nem se quer dava um, a mudança de ambiente estava se transformando.

"Moro depois da ponte, vá até lá, tenho várias frutarias."

"Obrigado novamente, até logo." E assim a doce senhora se foi, deixando o ômega aliviado. Ele deveria fazer amizades e ter uma boa relação com os moradores, mas seu coração ainda continha tanta escuridão que precisava de tempo.

Não chorou, não reagiu a nenhuma memória ou criou pensamentos depois que deixou a sua vida para trás. Guardaria por três belos anos sua identidade até voltar para o seu pai e tomar seu dever de príncipe. Então, a meta é aproveitar esse tempo para ser feliz.

Os dias se passaram, Julian fez grandes amizades com os aldeões, conseguiu um trabalho na pequena padaria de Corina, Julian achava aquilo perfeito, ninguém ousou lhe perguntar sobre sua chegada ou criar problemas, ao contrário, muitos alfas mostraram interesse com um ômega solteiro morando sozinho. Única coisa que Julian se preocupara é com sua casa, alguns telhados continha buracos e as paredes caindo aos pedaços. Queria deixar a casa adequada de um lar para combinar com a essência do campo florido.

Julian passou bastante tempo na padaria com Corina lhe ensinando muitas massas de bolos e doces, o ômega adquiriu um grande interesse pela culinária.

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