23. Memória

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O som dos passarinhos cantando acordou Declan, o sol iluminava lá fora entrando por uma pequena fresta

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O som dos passarinhos cantando acordou Declan, o sol iluminava lá fora entrando por uma pequena fresta. Sentou-se na cama com sua cabeça latejando, ele tentou averiguar o lugar que estava. Uma cama pequena com um criado mudo velho com uma jarra de água acima. Ele rapidamente tomou a bebida amenizando a dor da garganta seca.

Sua barriga roncou, logo apertou sentindo-se fraco. Parecia que ele não comia há dias. A porta rangeu e um belo ômega entrou por ela, seus cabelos ruivos repicados para o lado, olhos verdes e brilhantes. Deixou Declan envergonhado.

“Hey, você acordou.” O ruivo sorriu se aproximando, Declan não percebeu que ele carregava algumas roupas. “São para você vestir depois do banho.”

Declan estava admirado por tamanha beleza daquele garoto. Sua pele leitosa lembrava alguém, mas não vinha ninguém na mente.

“Como você se chama?” O ômega perguntou.

“E-eu...”

Seu nome? Qual era o seu nome mesmo?

Declan tentou falar seu nome, mas não conseguia se lembrar.

“Tudo bem. Posso trocar seu curativo?” O alfa concordou. Ele não tinha percebido que seu ombro estava ferido, as mãos delicadas do ômega retirou a faixa limpando com um algodão macio. Depois passou algum tipo de gosma preta enfaixando o ferimento. “Pronto. Como se sente?” Ele perguntou com um sorriso.

“Bem, apenas minha cabeça está doendo.”

“Ah, claro. Você bateu sua cabeça muito forte.”

“Bati?” O ômega assentiu. “Eu não me lembro de nada, tudo está em branco.” Tentou se desculpar.

“Depois meu papa irá explicar para você. Pedirei que mama traga algo para você comer.”

“Obrigado...” Declan parou para pensar. O ômega lhe olhava fascinado. “Qual é o seu nome?”

“Ah, meu nome é Poppy.”

“Poppy, muito obrigado.”

Ele saiu às pressas deixando Declan diante de um vazio grande no peito. Ele não se lembrava de nada, tudo que vinha eram memórias fracas de falas e gritos. Ele não se reconhecia, e cada vez que forçava a sua mente a dor vinha o sufocando dolorosamente. Uma doce senhora entrou no quarto carregando uma bandeja, Declan agradeceu e comeu como um perdido. Ele estava faminto que poderia comer um banquete sozinho. Depois da comida ele entrou no banheiro tomando um banho tirando o restante do sujo de seu corpo, vestiu a roupa que Poppy lhe trouxe. Uma camiseta azul e uma calça moletom que caia muito bem em seu corpo. Assim que saiu do quarto vendo um corredor grande, desceu as escadas encontrando uma cozinha pequena. Lá estava a mesma senhora cantando um tipo de música, o sotaque diferente do de Declan. Percebeu que a casa era pequena mas aconchegante demais para ele.

“Oh, querido, você veio numa hora certa.” A senhora falou sorrindo, ela se parecia com Poppy, talvez fosse sua mãe. “Aqui, são biscoitos de arroz.” Pelo cheiro aquilo deveria estar bom. Declan pegou alguns e comeu quase gemendo pelo gosto delicioso.

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