No reino de Dazarian a paz reinava como nunca antes. O rei Karan Morgott tinha dois filhos ômegas, Julian e Jesse. Antes que o rei possa morrer e com as normas da Casa Real, o príncipe mais velho precisa se casar para ser o sucessor do trono e levar...
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Declan se sentia revigorado, a sensação de finalmente ter enfrentado seu pai lhe deixou ainda mais decidido. O objetivo era enfrentar o rei independente se ganhasse ou perdesse, voltaria para Dazarian, para Mathieu e para Julian. Até Karan finalmente lhe conceder a coroa real eles poderão viver em uma das cabanas livres vivendo feliz o máximo possível até às responsabilidades do príncipe bater na porta. Declan não era burro, ele sabia que Farrell também tinha planos maléficos que iam além da sua ira.
Declan arrastou seus pés para o compartilhamento de armas onde encontrou Sea afinando sua adaga. O alfa mais novo era sua única família e o único a lhe ajudar nos piores momentos, como agora, ele precisava de Sea para seguir os planos.
Sua cabeça ainda latejava, a pancada na sua cabeça nem se comparava das vezes que Farrell por muitas vezes o chutou esparramado no chão frio do calabouço.
“Irmão, ainda vivo?” Sea perguntou com um sorriso.
“Quero que você volte para Dazarian.” Declan escorou na porta cruzando seus braços, não queria olhar para Sea e se deixar ver o quanto Declan estava à mercê da raiva. “Farrell não deixará isso barato, ele tentará algo contra meu marido e meu filho, quero que os proteja enquanto não estiver lá.”
“E quem cuidará de você? Não duvido que vosso pai corte sua cabeça por tal desobediência.” Sea bufou, jogando a adaga na parede.
“Ouça, Sea, eles correm perigo, faça isso por mim.”
“Quero ficar aqui com você, mande alguns fiéis para Dazarian ou avisar Julian.” Ralhou o irmão mais novo. Ele vidente a preocupação angustiante, afinal, eles sabiam o quanto Farrell era perigoso e que tinha o poder em suas mãos.
“Eu vou ficar bem, Julian e Mathieu estão à mercê do perigo. Meu ômega sabe desse risco, mas não sabe que em um estalar de dedos o rei pode eliminá-lo da face da terra.” Declan andou até seu irmão e o abraçou. “Vá, não se preocupe comigo.”
“Por favor, irmão, se cuide.”
Ele ajudou Sea a sai do castelo sem um guarda perceber. Ele manteria a proteção de Julian e Mathieu em primeiro lugar, independente se sua vida estivesse em risco.
Quando Sea se foi, Declan voltou para seu quarto para se preparar para a luta com o rei. O conselheiro, Eliot, entrou no aposento saudando o príncipe.
“Príncipe, como estás?”
“Bem, Eliot. O que devo honra?” O alfa o ignorava, o conselheiro real de seu pai era um homem ambicioso e sorrateiro.
“Seu pai pediu para acompanhá-lo até a arena.”
“Não preciso que me guie, peço que se retire, Eliot.” O homem assentiu saindo do quarto. Declan suspirou, se pudesse mataria Eliot com suas próprias mãos por todas as vezes que ele sorria junto com Farrell enquanto ele chorava agonizando de dor.
