PLOT: Seu namorado super protetor descobre que tem garotos mexendo com você na escola.
GÊNERO: Angústia&Conforto. Wrn: assédio e agressão. Se for sensível a isso não leia.
CONTEXTO: Namorado!JJ × Kook!Leitora
Chove, e você está nos braços dele. Era tarde da noite quando JJ bateu na sua porta determinado em falar com você.
Ele descobriu sozinho, depois de tanto te perguntar o que estava acontecendo, sobre os bullys da sua escola. Ele não é burro, e da primeira vez que te viu chegando no chalé do John B com os pulsos vermelhos ele sabia que devia fazer alguma coisa, mas ele não sabia de onde vinha isso.
Você aceitou que ele entrasse com a condição de que você só falaria o que você quisesse e quando você quisesse. E agora estavam os dois na sua cama com todas as luzes da casa apagadas e a mente do JJ funcionando a mil por hora. Seus pais estavam em uma viagem de casal no México então eles não eram um problema pra você agora.
— Algumas pessoas que estudam comigo não gostam de você, sabe? — você quebrou o silêncio e JJ te encarou incerto, sem entender onde você queria chegar — Alguns dos garotos que estão lá já me ofereceram buques enormer de flores e caixas de chocolate para eu aceitar namorar com eles — o loiro agora ficou mais tenso, por mais que pra você o clima estivesse bem calmo — E quando eles descobriram que eu os recusei mas, convenientemente, comecei a namorar um pogue eles não gostaram nem um pouco.
— Espera, o que você está me dizendo? — antes que você começasse a falar de novo e dar voltas e voltas no assunto ele te impediu — S/n quem eu tenho que foder? Porque alguém daquela porra de escola vai ter que lidar comigo.
Você apenas ignorou ele, voltando para o seu monólogo.
— Sabe, eu sei que andam dizendo por aí que eu estou sofrendo bullying mas não é bem esse o caminho. Eu apenas estou tendo que lidar com menininhos mimados que nunca lidaram com um não. — JJ te encarava seriamente, mas você não o encarava. Você prefiria olhar o teto.
Enquanto você falava JJ só conseguia pensar em você, sozinha em um lugar cheio de bacacas, sem ele por perto. Ele olhou seu pulso vermelho, e ele não sabia ainda mas por baixo da sua blusa havia muito mais.
— Vou tentar mudar de turno, quem sabe isso para, né? — seu namorado não te respondeu. Era a forma dele de demonstrar que ele queria um nome pra ir atrás e um rosto pra socar.
— Nomes, S/n. — ele murmurou pra você, impaciente.
— Kelce.
— Ele é o único?
— Kelce e mais alguns.
— Então por que só me diz o nome dele?
Você olhou para o lado, seus olhos começando a se encher de água e você o ouviu chamando seu nome. JJ segurou amorosamente as suas mãos e tentou te abraçar. Os braços dele precionaram o seu abdômen e você se contraiu, sentindo a dor do que aconteceu mais cedo. Kelce te empurrou na parede enquanto gritava algo sobre você ter escolhido o pogue sujo pra transar ao invés dele, ouvindo seus amigos rirem atrás dele, ele segurou a sua cintura com tanta força que você foi obrigada a ficar só de blusa quando chegou em casa. Tudo que encostava ardia.
— Eu não quero voltar pra lá, J. — você chorou nos braços dele.
JJ com o corpo completamente tenso virou você na sua própria cama, segurando seus braços pra que você não tivesse tempo de fugir. Ele viu seus olhos desesperados quando você percebeu o que ele iria fazer. Gentilmente o garoto começou a subir sua blusa enquanto ouvia você gritando para ele parar de ser um imbecíl. Ele se sentiu péssimo por ver seu desconforto mas o instinto de proteção dele gritou mais alto e ele tinha que ver o que você escondia por baixo dessa blusa larga.
No exato momento em que ele viu as marcas de mão na sua cintura algo mudou dentro dele. Talvez o modo como os olhos dele estavam repletos de raiva ‐ nunca de você, é claro -, ou talvez o jeito como os músculos dele tensionaram ao te ver daquele jeito. Você não soube bem o que era, mas mesmo estando desconfortável ali, enquanto ele tirava sua camisa, você sentiu que realmente tinha alguém que se importava com você. Alguém que não pedia nada em troca por te amar. Você sabia que ele daria um jeito.
JJ encostou na sua cintura e você estremeceu, sentindo o pior tipo de dor. Não era só no sentido físico, mas no sentido de se sentir violada e incapaz de se defender.
Ele rapidamente tirou a mão de lá e, como se você não pesasse nada, te virou de costas afim de ver se tinha algo a mais que você escondia dele.
Apenas era capaz ver o hematoma da batida na parede áspera, agora suas costas tinham pequenos arranhões e estava muito vermelho.
JJ abaixou sua blusa, cada pingo de calma tinha sido drenado do corpo dele. Alguém colocou as mãos na propriedade dele. Alguém, Kelce, pra ser mais específico, estava muito fudido.
Ele só conseguia pensar em todos os modos que acabaria com a raça do Kelce, mas quando escutou você fungar baixinho e viu você esconder o rosto nas mãos, ele percebeu que o buraco era muito mais embaixo. A garota dele estava quebrada.
Ele rapidamente te abraçou, tomando cuidado extra para não encostar em nenhum dos seus machucados, e sentiu algumas lágrimas suas molharem a camisa dele.
— Eu quero todos os nomes. Até de quem só estava olhando, eu quero o nome de todo mundo que respirou perto de você. — você murmurou o nome dele, não sabendo ao certo se as coisas piorariam pra você caso JJ tentasse brigar com eles — E é melhor você me entregar até amanhã.
Independente de tudo, você sabia que JJ não descansaria até saber quem estava envolvido, e ele já tinha descoberto muita coisa por conta própria.
O garoto pegou o celular no bolso e mandou mensagem para o John B avisando que amanhã eles tinham um trabalho pra fazer. Por você. Ele facilmente bateria em Kelce sozinho mas ele percebeu que não era um cara só. E sinceramente, a imagem de mais de um cara partindo pra cima da garota dele era agoniante.
Mas por agora você estava nos braços dele, segura, e só sairia dali quando Kelce e a gangue dele estivessem no hospital.
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JJ Maybank - Imagines
FanfictionAqui escrevemos pequenas e incontinuas histórias envolvendo o adolescente pobre JJ Maybank, morador de uma ilha, que põe sua vida em risco junto ao seu grupo de amigos em busca de ouro. Há aqui somente um pequeno diferencial: você existe. (Pedidos f...