Aqui escrevemos pequenas e incontinuas histórias envolvendo o adolescente pobre JJ Maybank, morador de uma ilha, que põe sua vida em risco junto ao seu grupo de amigos em busca de ouro. Há aqui somente um pequeno diferencial: você existe.
(Pedidos f...
PLOT: JJ está determinado para conquistar a garota tímida da sala dele há muito tempo, mas ao tentar flertar com ela em um dia específico, quem acaba sendo conquistado é ele (não que ele já não estivesse).
GÊNERO: ROMANCE. af, pegação, af.
CONTEXTO: JJMaybank × Tímida!Leitora (Sem relação pré estabelecida mas ele gosta dela e ela sabe).
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
E nos fins das aulas, mais uma caminhada longa até a sua casa. Isso era tudo que JJ tinha direito até agora. Caminhar do seu lado até a sua casa, e isso com muito esforço da parte dele pra te convencer.
Nessas caminhadas, normalmente ele levava os seus pertences e ficava falando sem parar em uma tentativa de te fazer falar também. Não é que você não queria, mas a sua timidez te impedia de até olhar nos olhos dele as vezes.
JJ sempre deu encima de você. Sempre, desde que vocês caíram na mesma sala. Ele mirou em você logo no primeiro dia e, coitado dele, porque se ele tivesse escolhido qualquer outra garota da sala, a essa altura ele já teria conseguido pelo menos um beijo na bochecha.
— Ei, não quer parar aqui? — ele sugeriu quando vocês passaram por uma sorveteria. — Eu pago um sorvete pra gente.
— Lá dentro é bem frio, eu já entrei uma vez. — você deu a desculpa mais esfarrapada que encontrou, nervosa de ter que entrar lá com ele, como namorados fazem.
Ele olhou em volta rapidamente, tentando achar uma solução para poder passar mais tempo com você.
— Não precisamos ficar lá dentro, a gente pode se sentar aqui. — JJ apontou para um banco de madeira que ficava na rua da frente.
Antes mesmo de você concordar, ele andou até lá e colocou a mochila dele, em seguida a sua mochila que ele também estava carregando e alguns livros avulsos. Você não podia negar que a ajuda dele era de muita utilidade, você carregava um peso desgraçado antes de ele resolver virar seu guardinha.
— Tem certeza disso? — você o seguiu, se sentando no banco e aceitando.
— Cem por cento. Eu já volto. — ele deu a volta no banco, mas antes disso ele se virou mais uma vez. — Que sabor você gosta?
— Chocolate.
Dito isso, ele foi até a sorveteria. O banco ficava virado para a direção oposta e você decidiu aproveitar a vista da praia porque estava com vergonha de se virar. Vai que ele ainda está olhando?
Ansiosa, você começou a bater suavemente o calcanhar no chão. As suas unhas começaram a batucar na capa dura do caderno e hora ou outra você ficava fechando e abrindo o zíper da bolsa.
