Day 3

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Acordei com sede.

Sede de descobrir o que tem por trás, ou melhor, por dentro daquele prédio.

Sai determinada a encontrar algo, não sabia o que encontraria, mas é impossível não encontrar nada num lugar como este.

7h da manhã, eu andava em passos largos e rápidos, o muro que cercava o prédio era bem alto, rodeei o muro até encontrar a entrada, e quando encontrei, não exitei em entrar.

Tinha um espaço amplo, como uma garagem de shopping, só que aberto e sem veículo nenhum.

Não tinha o que investigar ali, era vazio, então decidi partir para dentro do prédio.

Me aproximei de vagar, as portas eram enormes, feitas de vidro, mas não dava pra ver lá dentro.

Mas com certeza dava para me ver aqui fora.

Saquei minha machete antes de entrar, empurrei a porta com cuidado e entrei rápido, girei meu corpo procurando alguém, mas não havia ninguém.

Não baixei a guarda, não sei o que me espera em um lugar como esse.

A porta dava para um imenso saguão, mas também era vazio. Havia duas escadas em cada lado, provavelmente, dava para dois lugares diferentes.

Decidi comecar subindo pela escada a minha direita.

Dava para um corredor com várias salas numeradas.

Não havia câmeras de segurança.

Entrei em todas as salas, eram todos laboratórios, com exceção da última sala, que só tinha caixas empilhadas sem nada dentro.

Sai dali e fui para a escada da esquerda, a mesma coisa. Um corredor com várias salas, a diferença era que no fim, tinha mais uma escada.

Ouvi passos... passos rápidos.

Alguém está correndo.

Entrei em qualquer sala e me escondi no armário que tinha nele.

— Rápido, rápido — uma voz masculina falou enquanto corria.

Eram dois, tinha a possibilidade de ser os mesmos que vi ontem a noite.

Ouvi o som deles subindo as escadas e decidi correr para acompanhar, mas fazendo o mínimo barulho possível, por isso tirei meus sapatos.

Segui o som dos passos deles, era uma imensa e íngreme escada.

— Anda logo, ele conseguiu! — a mesma voz.

Quem conseguiu o que?

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Finalmente estava reconhecendo aquela rua. E mais a frente, vi a loja que paramos pra comer aquele dia e o carro estacionado, o carro de S/n.

Uma felicidade cresceu dentro de mim, estava chorando de felicidade.

Eu encontrei a S/n. Acelerei o carro e estacionei atrás do dela. A rua estava deserta, então sai do carro e corri para ver S/n.

Mas ela não estava...

Ela não estava no carro.

Tentei abrir a porta, mas obviamente, está trancado.

Onde você foi?

Aquele lugar não me trazia boas sensações, foi aqui que meu Taehyung se foi...

E o mesmo sentimento retorna, com mais força.

Voltei pro carro, me tranquei e comecei a chorar.

De desespero, de saudade, de culpa...

Volta S/n, por favor.

...

Nove horas da noite, e cadê ela?

Por que não voltou ainda?

Onde ela se enfiou?

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Minha cabeça latejava.

Onde eu estava?

Minha visão estava turva.

Só me lembro de estar seguindo aqueles homens. Estava tão focada neles que nem percebi que vinha alguém atrás de mim. Esse que me agarrou e colocou um pano com alguma substância em meu nariz, e apaguei.

Agora, com minha visão voltando ao normal, vi que estava presa em uma cadeira, 4 homens na minha frente, mas apenas um deles estava vestindo um jaleco branco.

Olhei em volta. Havia tanta coisa.

Uma mesa cheia de líquidos estranhos, fumaça e um cheio forte horrível.

Um tubo gigante com uma substância branca, e ao lado:

— TAEHYUNG! — gritei seu nome ao velo e tentei correr até ele, esquecendo completamente que eu estava amarrada em uma cadeira.

Zombie Apocalypse - Jennie x You G!POnde histórias criam vida. Descubra agora