𝗟ee Minho, um aluno perfeccionista e responsável, é forçado a ser monitor de recuperação e acaba tendo que ajudar Han Jisung, o bagunceiro mais caótico da escola. Entre provocações, piadas e uma montanha-russa de emoções, os dois descobrem que, às...
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𝗢𝗦 𝗗𝗜𝗔𝗦 𝗣𝗔𝗦𝗦𝗔𝗥𝗔𝗠 e a distância entre o Han e Minho parecia aumentar a cada momento. Enquanto os dois se esforçavam para manter a aparência de normalidade nas sessões de recuperação, a pressão emocional se acumulava como uma tempestade prestes a eclodir. Jisung se encontrava cada vez mais absorto em seus próprios pensamentos, suas preocupações crescentes envolvendo a amizade que havia se tornado tão complicada.
Na escola, seus amigos, Jeongin e Hyunjin, começaram a notar a mudança no Han. O jeito divertido e despreocupado que costumava ter parecia ter se dissipado, dando lugar a um semblante de preocupação que não passava despercebido. Durante o intervalo, os três estavam sentados juntos na cantina, mas a atmosfera estava longe de ser leve.
— Ei, Jisung, 'cê 'tá bem? — Jeongin perguntou, a preocupação estampada em seu rosto. — Você tem estado muito estranho ultimamente. É por causa da recuperação? Ou é algo mais?
Jisung forçou um sorriso, tentando desviar a atenção da conversa. — Ah, não é nada. Só estou cansado com as aulas e a recuperação, é tudo — ele respondeu, olhando para o prato de comida à sua frente. Mas no fundo, ele sabia que essa resposta não era suficiente para enganar seus amigos.
— Cansado? Ou só distraído? — O Hwang lançou um olhar penetrante, suas sobrancelhas levantadas em dúvida. — Você anda evitando o Minho. O que 'tá acontecendo entre vocês? Posso sentir que tem algo errado.
As palavras de Hyunjin ressoaram em Han, e ele hesitou. O que ele diria? Ele não queria colocar seus sentimentos em palavras, temendo que isso apenas tornasse tudo mais complicado. — Eu não 'tô evitando o Minho. Nós estamos apenas ocupados, é isso... — ele disse, tentando manter a compostura.
— Ocultando algo não é a mesma coisa que estar ocupado, Jisung. Nós somos seus amigos e notamos a mudança. Se precisar de ajuda, é só dizer — Jeongin encorajou, seu tom de voz gentil, mas preocupado.
A verdade é que Jisung sentia falta de Minho. Ele se sentia culpado por ter deixado que a situação se tornasse tão complicada e dolorosa. — Olha, só 'tô passando por um momento difícil. Ninguém quer ouvir sobre isso — ele finalmente disse, sua voz um pouco mais alta do que pretendia.
O Yang e Hyunjin trocaram olhares, percebendo que estavam tocando em um ponto sensível. — Desculpa, a gente não queria pressionar. Mas 'cê sabe que estamos aqui para o que precisar, né? — Jeongin respondeu, sua voz mais calma.
O Han sentiu um nó na garganta. Ele queria abrir seu coração, mas não conseguia. — Eu só... sinto falta do Minho, é só isso. Mas não sei como consertar as coisas — admitiu, a frustração transparecendo em seu tom.
— Por que você não fala com ele? Pergunte diretamente o que 'tá acontecendo — Hyunjin sugeriu. — Talvez a comunicação ajude a esclarecer tudo.
— Eu tentei. Mas ele 'tá tão fechado ultimamente... É como se houvesse um muro entre nós — disse, olhando para o chão. — E eu não sei como derrubá-lo.
