Pov MaryNo escritório do diretor, Snape relatava o que houve e Dumbledore ouvia tudo com um semblante tranquilo, mas de vez em quando lançava um olhar para mim, como se quisesse ter certeza de onde eu estava.
—Eu gostaria de saber, o que é que a senhorita Rosier tem medo. Há muito nessa história que eu ainda não sei.— Snape disse com aquele tom que transita entre calmo e ameaçador.
—Essa história não pode ser contada. Não por mim. Mas, você sabe dos livros que fizeram sobre a família das rosas. Procure saber você mesmo.
Sem mais paciência, eu saí dali. Andei apressada pelos corredores vazios, subindo a torre da Grifinória. Chegando aos meus aposentos, me tranquei e coloquei as mãos nos ouvidos tentando abafar os barulhos em volta, seja do vento da janela, dos meus passos e até dos insetos que andavam dentro das paredes. Minha visão embaçava com algumas lágrimas que eu não deixava cair. Os objetos à minha volta começaram a tremer, eles esticavam e depois voltavam ao normal repetidamente.
Fechei os olhos com força e respirei forte, tomando o controle novamente. Quando abri os olhos, as coisas que estavam flutuando caíram, voltando para o chão
Fui em direção de onde eu guardo as coisas importantes, precisava do meu livro. Mas, assim que não o encontrei, um pouco do pânico voltou e a raiva também, mas tratei de controlar para voltar ao indiferente. Procurei o livro pelo quarto, quando não achei bati o pé no chão, fazendo uma rachadura. Me retirei voltando para a sala de Dumbledore para contar o infeliz acontecimento.
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Pov Karol
Mais tarde, no almoço, eu fiz como ele pediu. Eu comi o suficiente. Meu estômago vibrava de felicidade por eu ter finalmente dado atenção a ele.
—Que bom que recuperou seu apetite. Tenho uma surpresa para você hoje.— No momento em que ele disse isso, eu senti um arrepio. Eu olhei para ele e franzi o cenho.
Nós terminamos e eu senti uma pressão mental. Sem que ele pedisse, eu o segui. Mas, pude ver Camilla olhando para Amaymon e depois seu olhar se encontrou com o meu. Eu vi novamente aquela mulher fria por trás daqueles olhos verdes e até cruéis em certo nível.
Amaymon me levou para um salão nos cômodos mais longes. Uma música tocou, era como aquelas caixinhas de música com uma bailarina, mas, muito mais sombria, com tons graves por trás.
Amaymon se virou sorrindo para mim e estendeu a mão. Eu olhei melhor em volta, e percebi que a música vinha de uma caixinha musical mesmo. Mas estava bem estragada, e provavelmente isso causava o som estranho.
—Me concede uma dança senhorita?—Como um transe, eu me aproximei. Ele não estava usando magia, mas havia algo nele que fazia parecer atraente, um ímã.
Ele segurou minha cintura, e sua outra mão segurou a minha. Em posição de dança, ele começou a me rodar com ele, dando passos e passos, nos enrolando em uma dança calma, mas a cada barulho que nossos pés faziam, eu sentia minha ansiedade crescer. A música e a iluminação, além do aspecto queimado em volta, também não ajudava, eu me sentia em um filme de terror.
Enquanto dançavamos, meus olhos não conseguiam se concentrar em lugar nenhum, sempre mudando de local para local, analisando cada partícula queimada do salão, que claramente era muito mais afetado do que todos os outros cômodos. A madeira não combinava com a do resto da casa, pois estava completamente preta, do chão ao teto.
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E se eu estivesse em Harry Potter
Fiksi Penggemaroiê, meu nome é Karoline ou Karol como quiser chamar, bom aqui eu vou contar o que eu faria se estivesse na saga Harry Potter Tem bastante ironia, grosseria, palavrões também então se não gosta não leia Eu não sou a favor do Dumbledore também não so...