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A noite no hotel estava imersa em uma tensão palpável, carregada com algo mais intenso do que palavras poderiam descrever. S/N estava sentada na cama, as luzes da cidade entrando pelas enormes janelas, lançando sombras suaves nas paredes enquanto a silhueta de Richard se movia pelo quarto. Ele não precisava dizer nada. O olhar dele já a incendiava de dentro para fora, a fazendo sentir cada célula do seu corpo vibrar.
Richard estava encostado na parede, observando-a com um olhar que a desarmava completamente. Ele era tão seguro, tão dominante em sua presença, que fazia o ar ao redor deles parecer mais pesado, mais denso com a expectativa. Ela sabia que, naquela noite, ele não ia se segurar. Havia algo diferente nos olhos dele, algo mais sombrio e profundamente sedutor.
Lentamente, ele se aproximou. Seus passos eram calculados, cada um carregando uma promessa de algo mais. Quando ele parou diante dela, S/N sentiu o ar ao redor deles praticamente crepitar. Ela olhou para cima, seus olhos encontrando os dele, e viu o brilho predatório ali.
— Você confia em mim, não é? — Richard perguntou, a voz baixa e rouca, como uma corrente elétrica passando pela espinha dela.
O coração de S/N batia forte, as batidas ecoando em seus ouvidos, mas ela não hesitou. — Sim, eu confio.
O sorriso de Richard era quase cruel em sua perfeição. Ele ergueu uma mão e segurou o queixo dela com firmeza, inclinando a cabeça dela para trás, forçando-a a encará-lo diretamente. Seus dedos pressionavam suavemente, mas o suficiente para mostrar que ele estava no controle. E ela amava isso.
— Então eu vou te mostrar o que você realmente quer — murmurou ele, os lábios quase tocando os dela, mas sem nunca dar o beijo que ela ansiava.
Antes que S/N pudesse reagir, ele a empurrou suavemente para a cama, prendendo seus pulsos acima da cabeça dela com uma única mão. Ela estava deitada, vulnerável, completamente à mercê dele, e, de alguma forma, isso a excitava ainda mais. A respiração dela já estava acelerada, cada batida de seu coração pulsando em seus ouvidos.
Richard se inclinou sobre ela, a presença dele dominando completamente o espaço ao redor. Sua outra mão desceu lentamente pelo corpo de S/N, os dedos explorando cada curva de maneira provocante. Era quase torturante, a forma como ele a tocava, lenta e deliberadamente, como se soubesse que o desejo dela estava crescendo a cada segundo.
— Você gosta disso, não gosta? — ele provocou, a voz dele rouca e cheia de uma confiança sombria. — De estar aqui, completamente vulnerável. Sabendo que eu posso fazer o que quiser com você.
Ela queria responder, queria dizer algo, mas as palavras não vinham. O corpo dela estava em chamas, a excitação crescendo de maneira quase insuportável. Tudo o que ela conseguiu foi um gemido suave, o que fez o sorriso dele se alargar, satisfeito.
Richard baixou os lábios até o pescoço dela, roçando a pele sensível com um toque leve. S/N se arqueou ligeiramente para ele, o calor de seu corpo irradiando enquanto ele continuava a provocá-la. Ele sabia exatamente o que estava fazendo, cada movimento calculado para deixá-la desesperada por mais.
— Eu poderia te deixar assim — sussurrou ele, a boca dele agora perto da orelha dela, a respiração quente contra a pele dela. — Implorando. Mas eu acho que você gosta disso. De estar à minha mercê, de ser apenas minha... só por esta noite.
As palavras dele eram como um combustível para o fogo que já estava queimando dentro de S/N. Havia algo de irresistível na maneira como ele a fazia se sentir simultaneamente no controle e completamente entregue a ele. Ela estava vulnerável, sim, mas também sabia que estava no comando da própria entrega. Ela queria aquilo. Ela queria mais dele.
Richard a segurava com firmeza, os dedos ainda prendendo seus pulsos acima da cabeça, mas agora ele se inclinava mais perto, os lábios dele roçando os dela, apenas o suficiente para provocar, sem realmente beijá-la. S/N sentia o corpo inteiro tremer de antecipação, cada fibra de seu ser implorando pelo toque completo, pelo beijo, pelo que quer que viesse a seguir.
Ele finalmente a beijou — um beijo intenso, possessivo, que parecia consumir o ar dos pulmões dela. Richard a dominava completamente, e S/N se perdeu naquele momento, no calor dele, no poder que ele exercia sobre ela. Ela não se importava com o amanhã, com o que viria depois. Tudo o que importava era o agora, aquele momento de total rendição e desejo.
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