O beijo foi breve, mas carregado de emoção. Quando se afastaram, Samanun olhou para Mon, os olhos brilhando com uma mistura de insegurança e desejo. "Desculpe, Mon. Eu... eu não sabia se você queria isso também."
Kornkamon, ainda sentindo o calor do beijo, sorriu suavemente. "Sam, eu queria isso mais do que você imagina. Mas tenho que admitir, você me pegou de surpresa."
Samanun riu nervosamente, tentando esconder a própria insegurança. "Eu só... não queria perder a oportunidade. Tenho medo de que, se não fizer algo agora, nunca mais terei coragem."
Mon tocou o rosto de Sam, os dedos deslizando suavemente pela pele. "Você não precisa ter medo, Sam. Eu também tenho minhas inseguranças. Antes do acidente, eu não era alguém de quem me orgulhava. Mas estou tentando mudar, e você faz parte dessa mudança mais do que qualquer pessoa."
Sam sentiu uma onda de alívio e carinho enquanto colocava sua mão sobre a da empresária e repousava o rosto suavemente. "Eu também tenho minhas inseguranças, Mon. Tenho medo de não ser boa o suficiente para você. Mas quero tentar, quero ver onde isso pode nos levar."
Kornkamon sorriu, sentindo uma harmonia profunda com Sam. "Não acredito que você me arrancou da morte durante aquele furacão pra me deixar morrer de vontade de um beijo seu."
Samanun riu, sentindo o nervosismo se dissipar. "Acho que podemos resolver isso."
Com um gesto suave, Sam inclinou-se novamente, desta vez beijando Mon no rosto, muito próximo aos lábios. O toque era terno e cheio de promessas não ditas. Kornkamon fechou os olhos, sentindo cada segundo daquele contato.
Quando se afastaram, Sam sorriu, os olhos brilhando com emoção. "Boa noite, Mon. Durma bem."
Kornkamon, ainda sentindo o calor do beijo, respondeu suavemente. "Boa noite, Sam. Obrigada por... tudo."
Samanun se afastou, sentindo o coração leve e cheio de esperança. Sabia que aquele era apenas o começo de algo especial, e estava ansiosa para ver onde o caminho as levaria.
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Kornkamon estava em uma reunião de trabalho, cercada por acionistas e executivos da rede de hospitais particulares que geria. A sala de reuniões era ampla e moderna, com uma grande mesa oval de madeira escura no centro. As paredes eram adornadas com gráficos e relatórios, e uma tela de projeção exibia os dados financeiros mais recentes.
Mon sabia que, para lidar com homens machistas e poderosos, precisava manter uma postura rígida e assertiva. Sentada à cabeceira da mesa, ela observava atentamente cada um dos presentes, pronta para enfrentar qualquer provocação que surgisse.
"Senhores, vamos começar a reunião" disse Kornkamon, a voz firme e autoritária. "Temos muitos pontos a discutir hoje, e quero garantir que todos estejam cientes das nossas metas e prazos."
Um dos acionistas, Sr. Tanaka, levantou a mão. "Srta. Phetpailin, gostaria de discutir os recentes cortes de custos que foram implementados. Alguns de nós acreditam que isso pode afetar a qualidade dos serviços oferecidos."
Mon manteve a expressão séria, respondendo com clareza. "Sr. Tanaka, entendo suas preocupações. No entanto, os cortes de custos foram necessários para garantir a sustentabilidade financeira da nossa rede de hospitais. Estamos tomando todas as medidas possíveis para garantir que a qualidade dos serviços não seja comprometida."
Outro acionista, Sr. Wong, interveio. "Mas, Srta. Phetpailin, alguns funcionários estão reclamando de sobrecarga de trabalho. Como pretende lidar com isso?"
Kornkamon respirou fundo, mantendo a calma. "Estamos revisando a carga de trabalho e implementando novas estratégias para otimizar a eficiência. Além disso, estamos investindo em treinamentos e capacitações para garantir que nossos funcionários estejam bem preparados e motivados."
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Ecos da Tormenta
FanfictionNo coração da Flórida, a força implacável de um furacão une os destinos de duas mulheres que, de outra forma, talvez nunca tivessem se cruzado. Samanun Anuntrakul, uma renomada cirurgiã pediátrica, é conhecida por sua competência e compaixão. Criada...