CAPÍTULO 7.

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3 ANOS ATRÁS

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3 ANOS ATRÁS


Eu já estava pronto para ir embora quando Oliver, com um brilho nos olhos, me puxou de volta para a boate. A energia da noite estava mudando, e ele e os outros estavam se envolvendo com algumas mulheres, atraídas pelo caos e pela adrenalina que permeavam o ambiente. Naquele lugar, as provocações e os sussurros de desejo pareciam flutuar no ar, como sombras se oferecendo aos homens.

Tentei avisar Angel que precisava resolver uns assuntos urgentes sobre o tráfico, e não menti: segui para a casa de Dylan, onde a tensão já era palpável. Todos estavam lá, e a atmosfera estava carregada de expectativa. Nossos fornecedores tinham nos entregado as melhores drogas que Los Angeles já viu, e as armas que vieram com elas só aumentavam o risco. Amanhã, uma corrida decisiva iria acontecer: Dylan contra Andrey, nosso maior rival. O vencedor não apenas ficaria com o carro do perdedor, mas também levaria uma grana que poderia mudar tudo. A adrenalina pulsava nas veias, mas no fundo, uma voz sussurrava que eu poderia estar prestes a perder muito mais do que um simples jogo.

Eu deveria ter ido para casa, passar mais tempo com Angel. As coisas entre nós finalmente estavam ficando bem, mas os caras me arrastaram para essa droga de lugar. Já tinha tomado umas a mais, meio tonto, mas ainda consciente o suficiente. Angel tinha me ligado há algumas horas. Quando atendi, ela desligou na minha cara. Fiquei puto, claro, mas no fundo sabia que ela tinha motivos. Agora, aqui estou eu, afundado no sofá de uma boate onde so tinha striper e prostitutas tipico desse lugar, com a cabeça girando.

- Tá acompanhado? - A voz rouca e insinuante me tirou dos meus pensamentos. Uma loira se jogou ao meu lado, os olhos cheios de intenções. Ela era, sem dúvidas, atraente e gostosa, mas nada se comparava à minha mulher. Ninguém chega perto da Angel.

- Tô - murmurei, tentando me levantar, mas a loira foi rápida e se jogou no meu colo, me empurrando de volta. - Tá maluca, porra? - Minha voz saiu mais áspera do que eu esperava, tentando afastá-la, mas ela já estava enrolando os braços ao redor do meu pescoço, me prendendo ali.

- Relaxa, bebê - ela sussurrou com um sorriso malicioso, começando a beijar meu pescoço. Senti seus lábios me marcarem com um chupão enquanto ela rebolava devagar fazendo meu corpo reagir de outra forma, perigosa demais.

Merda se Angel ver isso ela vai me matar.

- Sai! - empurrei a loira com força, fazendo-a cair no chão. O choque estampado no rosto dela me deu um certo alívio. - Tô indo pra casa - avisei os caras com uma voz que tentava esconder o quanto eu estava perdido.

- Fica mais um pouco, cara - Dylan insistiu com duas mulheres em seu colo, mas eu nem dei ouvidos, revirei os olhos e saí apressado.

O caminho até o estacionamento foi um borrão, e o celular vibrando no bolso só piorava meu humor.

- Merda, Angel... espera caralho! - murmurei para mim mesmo enquanto lia suas mensagens. Uma pior que a outra. Ela estava preocupada, muito preocupada. A tensão me fez acordar do efeito do álcool na hora.

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