CAPÍTULO 16.

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Senti um peso esmagador sobre mim, me prendendo como se eu estivesse sob uma pilha de tijolos

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Senti um peso esmagador sobre mim, me prendendo como se eu estivesse sob uma pilha de tijolos. Tentei me mover, mas parecia impossível; Théo dormia profundamente, e seu braço jogado sobre mim me fazia sentir como se estivesse sendo sufocada por um urso hibernando. Revirei os olhos, suspirei e tentei empurrá-lo de leve, mas ele nem se mexeu.

— Théo... — Sussurrei, dando um leve tapinha em seu ombro. — Sai de cima de mim. —

Nenhuma reação. Só o som da respiração pesada dele, como se estivesse em um sono de outro mundo.

— Théo! — Falei um pouco mais alto, agora cutucando ele. — Sério, tá me esmagando! — Mas ele só resmungou, ainda em cima de mim, como se eu fosse um travesseiro confortável.

Rolei os olhos, já quase sem paciência. — Théo Simon! — Disse, quase em tom de bronca, esperando que o susto fosse suficiente para acordá-lo.

Ainda nada. Esse garoto dorme que nem pedra! — THÉO! — Gritei, e ele finalmente resmungou algo ininteligível.

— Mmm… me deixa, Angel... tô dormindo — Murmurou, ainda em cima de mim, completamente inconsciente da tortura que estava me fazendo passar.

— Tá, legal, dorme… mas dorme sem me esmagar! — Reclamei, já quase desesperada. — Théo, você tá literalmente em cima de mim! — Exagerei o drama, tentando fazer ele entender o mínimo.

Nada.

Tentei reunir forças, e com o que restava da minha paciência e dignidade, empurrei ele com tudo. Mas, claro, antes que ele caísse no chão, ainda conseguiu se agarrar à minha cintura, me levando junto.

Acabamos os dois no chão, embolados, e agora ele ria enquanto eu me debatia para sair daquele abraço desajeitado.

— Tá confortável aí, Angel? — Ele riu, segurando minha cintura firme enquanto eu tentava me levantar.

— Théo! — Reclamei, rindo apesar de mim mesma. — Você é um filha da mãe! —

— Um filha da mãe que te faz companhia e ainda serve de almofada — Ele disse, sem perder a chance de me provocar.

Revirei os olhos, tentando me soltar, mas ele só apertou mais, me mantendo ali.

— Tá na hora de me soltar, né? — Falei, tentando disfarçar o desconforto enquanto ele me abraçava mais forte, rindo.

— Nem pensar! — Ele apertou o abraço, me prendendo ainda mais. — Ninguém mandou me acordar desse jeito, anjinha. —

Revirei os olhos, impaciente. — Anda logo, Théo! — Protestei, minha voz ficando impaciente. — Tenho coisas pra fazer, sabia? —

Ele só riu, como se não levasse nada do que eu falava a sério. E em vez de me soltar, ele me virou pro lado, me prendendo com seu peso, agora literalmente me esmagando.

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