CAPÍTULO 20.

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Já havíamos chegado à casa de Lucca, e a visão à minha frente era de tirar o fôlego

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Já havíamos chegado à casa de Lucca, e a visão à minha frente era de tirar o fôlego. A casa, que mais parecia um castelo moderno e extravagante, erguia-se imponente, iluminada pelas luzes e pelo movimento das pessoas. Era gigantesca, um verdadeiro labirinto de corredores e cômodos; parecia ter espaço de sobra para cada convidado e ainda sobrava um pouco de ar misterioso em cada canto. As janelas enormes revelavam um interior luxuoso, repleto de sofás de couro, lustres elegantes e quadros de arte contemporânea nas paredes. O jardim da entrada estava impecável, e o gramado verde combinava com a decoração detalhada e bem planejada.

Mavie, como sempre, chamava atenção onde quer que fosse, e hoje não era diferente. Ela escolheu o vestido vermelho acetinado que tanto hesitou, mas que agora parecia feito sob medida para ela. O tecido abraçava suas curvas de forma delicada, enquanto ela sorria e cumprimentava as pessoas ao nosso redor. Com o cabelo solto e uma maquiagem impecável, Mavie parecia um ímã, atraindo olhares de todos. Era engraçado vê-la no centro das atenções, mas era impossível negar que ela estava absolutamente linda, com uma confiança contagiante que deixava qualquer um boquiaberto.

Eu, por outro lado, estava com uma escolha menos ousada, mas que também causava impacto. A saia jeans e o corset preto que Mavie havia escolhido para mim caíam perfeitamente bem, e eu decidi completar o visual com uma jaqueta para dar um toque mais despojado. A jaqueta era leve, mas me fazia sentir mais confortável e segura em meio à multidão. De alguma forma, me sentia diferente naquela roupa, quase como se estivesse mostrando uma versão de mim mesma que raramente aparecia. Os detalhes da costura e o corte do corset ressaltavam minha silhueta, mas sem perder o toque de atitude que era tão meu.

Théo, por sua vez, tinha aquele charme inconfundível e despreocupado. Ele estava de calça jeans, folgada o suficiente para dar um ar de desleixo calculado, mas que se ajustava bem ao seu corpo. A camiseta branca era simples, mas permitia uma visão clara dos músculos dos seus braços, como se ele tivesse escolhido a dedo para exibir seu porte de forma discreta, mas eficaz. Seus movimentos eram lentos e seguros, como se ele estivesse totalmente à vontade em meio ao caos da festa, e seu olhar atento acompanhava tudo ao redor, enquanto um leve sorriso surgia em seu rosto.

Assim que entramos de fato, a mistura de cheiros, bebida, perfume e até o aroma suave de cigarro, se intensificou. A música alta pulsava nas paredes, criando uma vibração que dava a sensação de que a casa inteira estava viva, pulsando junto com os convidados. Tinha gente de todo tipo por ali, desde jovens rindo alto até outros de semblante mais sério, alguns com o olhar fixo no celular, enquanto outros dançavam com energia no centro da sala. Era uma cena que misturava elegância e caos, algo que combinava perfeitamente com o ambiente luxuoso e, ao mesmo tempo, caótico da casa de Lucca.

Mavie, animada como sempre, não perdeu tempo. Já havia desaparecido na multidão, falando com conhecidos e fazendo novos amigos. De vez em quando, eu a via de relance, sorrindo, gesticulando, enquanto a luz refletia em seu vestido acetinado, fazendo-a parecer ainda mais radiante. Théo mantinha-se próximo de mim, lançando olhares para as pessoas ao redor, e parecia observar a festa com uma mistura de interesse e descontração.

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