𝚂𝚒𝚡

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ꞋꞌꞋ💋.༆˖ ࣪ Bem-vindos
— Para melhor experiência use Fones de Ouvido!!!
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!!Atenção!
Esse capítulo terá possíveis assuntos que podem trazer gatilhos envolvendo mortes de ente queridos!

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Rosalyn's Pov

Era o meu aniversário,estou fazendo 17 anos de idade,eu deveria estar feliz?,óbvio que sim mas a sensação de ser o seu aniversário e não ter o seu genitor junto com você nessa data especial é horrível. Fiquei dias lembrando das memórias que tinha com o meu pai,de quando éramos da Califórnia e ele sempre me levava nos parques para brincar,ele me jogava para o alto no ar e soava as risadas acaloradas. Eu sentia muita falta dele e minha mãe deve sentir mais doque eu,eles iriam completar 37 anos de casados e meu pai foi cruelmente assassinado por um homem desconhecido que não identificamos até hoje.
Sinto falta das piadas sem graça,e também das vezes em que ele me tirava do castigo quando minha mãe me colocava,eu queria que ele estivesse aqui comemorando o meu dia comigo.
Para a minha sorte,a empresa de Benjamin abria uma exceção para a data de aniversário dos funcionários e eles davam 1 dia de folga e fiquei eu em casa,ajudando a minha mãe com as plantas ou com qualquer outra coisa. O clima estava pesado e eu não conseguia me distrair,quando a imagem do sangue escorrendo na chuva vinha à minha mente,eu lembrava de tudo.

Flashback

Aquela noite de março de 1957 está gravada na minha memória como um pesadelo vívido que nunca desaparece. A chuva caía incessantemente, batendo nos vidros como se o céu também estivesse chorando. Estava ao lado da minha mãe, Celeste, e da minha tia, quando de repente um assaltante surgiu, e tudo mudou.

Eu mal consegui processar o que estava acontecendo. O som dos tiros estourou como um trovão, e a minha tia, em um ato instintivo, tampou meus ouvidos. Mas não consegui escapar dos gritos abafados da minha mãe, ecoando na escuridão. O desespero nas palavras dela cortava o ar, e eu estava congelada, paralisada pela confusão e pelo medo.

Quando finalmente consegui ver, o horror tomou conta de mim. Meu pai estava ali, caído no chão, e a minha mãe o abraçava, como se pudesse trazê-lo de volta à vida. O mundo à minha volta desmoronou em um instante. As lágrimas escorriam furiosamente pelo meu rosto, como se cada gota fosse uma parte da minha alma se despedaçando.

Desesperada, corri até eles, chacoalhando o corpo do meu pai, a minha voz se transformando em um grito de desespero. "PAPAI, NÃO, POR FAVOR! ACORDE, PAPAI!" As palavras saíam sem controle, um apelo irracional por um milagre que eu sabia que não viria. Naquele momento, percebi que nada seria como antes, e a tristeza se instalou em mim, como uma sombra que nunca me deixaria.
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Eu acordei dos meus próprios pensamentos quando minha mãe apertou o meu ombro gentilmente e eu olhei para ela,os meus olhos criaram lágrimas e elas escorriam sem o meu consentimento,eu não tive tempo para formular uma palavra quando senti o embraço da minha mãe em volta de mim,segurei um dos antebraços dela e desabei em lágrimas. À cada lágrima me lembrava de quando eu vi o caixão com a foto do meu pai,sendo enterrado,um pedaço enorme do meu coração tinha ido junto. Minha mãe apertava o abraço à cada segundo e senti ela tremer,ela também estava sentindo o mesmo e eu à abracei devolta...

𝐎 𝐝𝐢á𝐫𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐮𝐦𝐚 𝐦𝐮𝐝𝐚𝐧ç𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora